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Pink Floyd: “esse disco possui apenas 01 uma música real", disse o baterista Nick Mason

  • by Brunelson
  • há 8 horas
  • 8 min de leitura
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Embora muitas bandas tenham criado seus melhores álbuns centrado em um conceito, é importante garantir que cada música não soe igual a outra para que o público realmente ouça muito mais do que a mesma melodia previsível de sempre. 


Sendo assim, o PINK FLOYD pode ter tido uma história relevante em levar o ouvinte em uma jornada com sua música, por outro lado, a definição da banda de uma música de rock and roll estava fadada a mudar no minuto em que Roger Waters deixou o grupo em 1985 (vocalista/baixista). Ele pode não ter sido o membro mais talentoso da banda musicalmente falando, mas ele foi o grande visionário por trás de tudo, com suas ideias conceituais para os álbuns "Animals" (10º disco, 1977) e "The Wall" (11º disco, 1979), por exemplo, marcando épocas na música em geral.


E sem Waters, o álbum "A Momentary Lapse of Reason" (13º disco, 1987) pode ter sido uma decepção para os integrantes que ficaram no PINK FLOYD, e com certeza para os fãs que sabiam que poderiam esperar por algo um pouco melhor. Mesmo que os fãs e críticos estivessem céticos nessa época sobre a banda, o próximo álbum, "The Division Bell" (14º disco, 1994), pelo menos os colocou em equilíbrio novamente.


Mesmo estando longe de ser o melhor álbum do PINK FLOYD para os fãs - para David Gilmour (vocalista/guitarrista) se equivale aos discos clássicos da banda dos anos 70 - o álbum "The Division Bell" foi a desculpa do grupo para voltar ao mesmo tipo de jam session que eles fizeram durante os dias de gravação da clássica música "Echoes" (6º disco, "Meddle", 1971). 


Canções como "High Hopes" e "Coming Back to Life" apresentam o mesmo espírito Floydiano, e depois de exatamente 20 anos longe dos holofotes, a gravadora da banda ficou um pouco mais ansiosa por novo material após a morte do tecladista Richard Wright em 2008.


Como Wright era essencialmente o espírito sobrevoando pelo palco nos shows do PINK FLOYD, o último álbum da banda, "The Endless River" (15º disco, 2014), foi o tipo de despedida que Gilmour queria fazer em sua homenagem, tanto que suas linhas de teclados arquivadas das sessões do álbum "The Division Bell" foram utilizadas aqui para o disco "The Endless River".


Se fosse o equivalente ao que eles fizeram a Syd Barrett (ex-vocalista/guitarrista/compositor original do PINK FLOYD) com o álbum "Wish You Were Here" (9º disco, 1975), no entanto, o baterista Nick Mason achou que eles poderiam ter adicionado mais algumas músicas de verdade no álbum "The Endless River".


A maior parte do material do disco "The Endless River" foi esculpido a partir de jams sessions que eles arquivaram durante as gravações do álbum "The Division Bell", mas com muito pouco canto, e fora a canção "Louder Than Words" (a única no álbum com vocais principais), Mason não sentiu que havia muito material disponível para fazerem músicas completas, dizendo uma vez em entrevista: “Inicialmente não tínhamos tomado nenhuma decisão sobre isso. Se parte do material tivesse sido mais adequado para os vocais, esse poderia ter sido o caminho a seguir com o álbum 'The Endless River'. Mas depois que descobrimos que havia realmente apenas 01 música real nesse disco, eu acabei gostando bastante da ideia em deixar as músicas daquela forma - instrumentais e com uma sonoridade ambiente”.


Embora isso crie alguns momentos interessantes, o fato de não ter tanta presença vocal faz com que seja um pouco trabalhoso de se sentar para escutar esse disco na íntegra. Mesmo que o PINK FLOYD seja uma das poucas bandas que consegue fazer um álbum totalmente instrumental, a maioria das músicas soa como se o grupo quisesse te levar para algo épico, mas com a recompensa nunca chegando de verdade.


Na verdade mesmo, o álbum "The Endless River" foi a oportunidade de prestarem homenagem ao seu falecido querido amigo e um dos membros fundadores da banda, o tecladista Richard Wright, onde eles iriam trabalhar apenas com o que tinha sobrado das sessões de gravação do disco "The Division Bell".


"Louder Than Words"
































































































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