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  • by Brunelson

Pink Floyd: Top 10 melhores músicas de David Gilmour


David Gilmour é frequentemente considerado um dos melhores guitarristas que o rock já produziu. Levando em conta as companhias em que ele cresceu na mais fervorosa das cenas de rock dos anos 60, este é um título sério a se assumir.

Gilmour fez o seu nome com as habilidades extraterrestres que imbuíram o PINK FLOYD com o seu redemoinho cósmico e sólido núcleo para os seus solos. O guitarrista pode ter se juntado mais tarde à banda, mas não há como negar o seu impacto quando ele finalmente se juntou ao grupo em 1968, tornando-se aos poucos o ponto focal criativo da banda.

Gilmour chegou como guitarrista e vocalista do PINK FLOYD pouco antes de Syd Barrett, o vocalista original da banda ter sido dispensado pelo grupo devido à deterioração de sua saúde mental - respingando nos compromissos da banda.

Como tal, Gilmour ajudou a moldar não apenas o PINK FLOYD, mas todo o conceito do rock and roll. O seu desempenho, engenharia de estúdio de precisão e busca imparável da perfeição, sempre o viram qualificado como um dos músicos que mais trabalham duro em seu ofício.

Começar na banda em 1968, significou que as contribuições de Gilmour para o seu som pioneiro de rock progressivo e psicodélico foram relativamente mínimas, pois ele foi convocado para ser um substituto e não necessariamente o impulso criativo do grupo. Mas isso não impediu do guitarrista de perseguir as performances e gravações expansivas que tornavam o PINK FLOYD o sonho alucinado de um novo ouvinte. Um músico meticuloso, Gilmour sempre conseguiu criar tons e solos de guitarra que pareciam transportadores e transcendentes em igual medida.

Isto é uma grande parte do que torna o PINK FLOYD tão impressionante. Além das composições impecáveis do baixista/vocalista Roger Waters e da poderosa interpretação do baterista Nick Mason e do tecladista Richard Wright, Gilmour pôde fazer parte de uma das bandas de rock mais progressiva de todos os tempos por meio de sua guitarra genial e composições especializadas. Além de uma seleção de discos e performances de alto conceito e arte, apontam o PINK FLOYD como um dos melhores.

Pode ser coisa de alto nível, mas isso não significa que as composições de Gilmour sejam tudo menos primitivas, em alguns pontos e em outros, etéreas e inatingíveis.

Com isso, resolvemos criar uma perigosa lista das 10 melhores músicas de David Gilmour criadas sozinho ou em parceria para o PINK FLOYD.

Confira em ordem cronológica:


Música: "Echoes"

Álbum: "Meddle" (6º disco, 1971)

A canção "Echoes" poderia ser a 1ª do ranking dessa lista e é o que há de mais moderno em rock progressivo, fornecendo uma estrutura musical que no mínimo chamaria a atenção de alguns compositores de ópera.

A música foi o primeiro passo real em direção ao seu domínio do rock progressivo e o solo de Gilmour é talvez a visão mais cristalina desse futuro. Gilmour combina agressão e fluidez para fazer um solo de guitarra digno de um prêmio.

Seguindo o solo e contemplando, Gilmour cria um tom atmosférico que você dificilmente ouvirá de qualquer outra banda do mundo.


Música: "Fearless"

Álbum: "Meddle" (6º disco, 1971)

"Meddle" é sem dúvida o álbum que viu Gilmour começar a mostrar os seus dentes pela primeira vez com a banda. Por alguns anos, ele ficou feliz em ser somente o guitarrista para o gênio imersivo de Roger Waters, mas em 1971, Gilmour tinha algumas ideias próprias e uma das ideias mais suaves no arsenal de Gilmour era a canção "Fearless".

O disco é certamente repleto de momentos instrumentais imponentes, tornando a música "Fearless" num alívio ainda mais bem-vindo.

Permanece firme como uma das melhores canções do álbum e uma dica da dominação cósmica que estava por vir...


Música: "Time"

Álbum: "The Dark Side of The Moon" (8º disco, 1973)

A canção "Time" atua como outro momento brilhante neste clássico álbum, onde ela abriga um dos mais famosos solos de Gilmour de todos os tempos.


O verdadeiro prazer nessa música é notar a dualidade do seu conteúdo instrumental.

Embora seja provavelmente uma das canções mais melancólicas do PINK FLOYD, também é incrivelmente bonita e destacando o romantismo da vida real. Gilmour está no controle total nessa música, dobrando as notas como um herói dos gibis e mostrando o seu vasto talento técnico.

É decisivo e comovente...


Música: "Breathe"

Álbum: "The Dark Side of The Moon" (8º disco, 1973)

Muito se tem falado sobre esse icônico álbum, que sem dúvida é uma peça do folclore musical nos dias de hoje e merece o seu lugar no panteão dos grandes.

Mas uma canção que muitas vezes é esquecida desse disco é a simplesmente e deslumbrante "Breathe".

Gilmour está sem dúvida no auge, trazendo uma espécie de distância nebulosa que apenas a mais etérea das estrelas do rock poderia obter em sua estima.

Escrita ao lado de Roger Waters e Richard Wright, os vocais de Gilmour são maravilhosos, mas é a sua guitarra eletrificada que realmente nos leva a uma nova dimensão. Enquanto aqueles riffs cadenciados pousam lindamente ao lado dos teclados de Wright, Gilmour expele as letras como uma lufada de ar fresco.


Música: "Shine on You Crazy Diamond"

Álbum: "Wish You Were Here" (9º disco, 1975)

"Shine on You Crazy Diamond" atua como uma das melhores canções da carreira do PINK FLOYD e uma que a maioria da banda lembra com grande carinho.

A música é uma homenagem ao fundador do grupo, Syd Barrett, com Gilmour, muito apropriadamente, conseguindo contar a trágica história do cantor por meio de sua guitarra.


Começando com um tom ameaçador e sombrio, ele eventualmente eleva o seu estilo a níveis psicodélicos e cria uma homenagem adequada ao gênio falecido.


Música: "Wish You Were Here"

Álbum: "Wish You Were Here" (9º disco, 1975)

Há tantos momentos nesta canção que fazem David Gilmour brilhar. Seja a introdução do violão de 12 cordas, o solo acústico, o violão base ou o violão que corta a música, Gilmour é o ás da banda nesta canção.

Adicione a toda essa musicalidade maravilhosa que Gilmour também se encarregou de cantar a música e você tem uma receita para o sucesso. Enquanto Roger Waters era o homem por trás das lindas letras, foi Gilmour quem as escreveu, entendeu de sua própria maneira e as entregou com desenvoltura.

Embora você possa querer testemunhar Gilmour tocar a música ao vivo, ele nunca será capaz de dar a você a performance de estúdio completa que foi gravada na versão original, o que ele sempre compensa em precisão e talento.


Música: "Dogs"

Álbum: "Animals" (10º disco, 1977)

Outro álbum conceitual, desta vez o disco "Animals", um álbum que muitas pessoas considerarão a sua maior conquista.

Vagamente inspirada no livro "Animal Farm" de George Orwell, a canção apresenta uma narrativa verdadeira por quase 18 minutos de complexidade sônica escaldante.

O enredo da música, que foca na perversidade do capitalismo, é uma coisa, mas de alguma forma Gilmour consegue contar a sua própria versão fascinante usando apenas as notas da sua guitarra com um efeito devastador.

É uma performance de classe de um dos heróis do mundo do rock.


Música: "Comfortably Numb"

Álbum: "The Wall" (11º disco, 1979)


Não há muito a dizer sobre esta canção de tudo o que já foi dito.

Foi criada durante uma discussão entre Waters e Gilmour, que os fãs do PINK FLOYD já sabem desde sempre e que virou o Magnus Opus no repertório da banda.

É um solo e uma performance de guitarra que sempre impressionou Gilmour: “Foi um momento fantástico, posso dizer, estar de pé ali, no estúdio, e Roger tinha acabado de cantar a música e eu parado ali, esperando...”, lembrou Gilmour uma vez em entrevista de quando tocaram esta canção pela 1ª vez no estúdio.

Enquanto que as versões ao vivo são de arrepiar o esqueleto, sem delongas, ouça a música gravada na versão original.


Música: "Not Now John"

Álbum: "The Final Cut" (12º disco, 1983)

Escrita por Gilmour e Waters com Gilmour assumindo o vocal principal, uma música lançada no álbum "The Final Cut" está recebendo o respeito que merece como uma das melhores músicas do guitarrista - o disco em questão foi posicionado de forma mais clara como um disco solo de Roger Waters até chegar nessa música.

No entanto, como qualquer coisa que Gilmour fez, a canção foi pontuada com talento suficiente para desviar a atenção do resto do álbum.


Ao invés de sua guitarra, são os vocais de Gilmour que reinam supremos neste esforço. Poderosa e pulsante, a música aterrissa como um dos momentos "e se" da carreira do PINK FLOYD.

Após a saída de Roger Waters da banda, eles nunca acharam por bem tocar esta canção novamente nos shows...


O que poderia ter sido se Gilmour não tivesse entrado na banda?


Música: "Learning to Fly"

Álbum: "A Momentary Lapse of Reason" (13º disco, 1987)

Depois que Roger Waters deixou a banda, Gilmour começou a compor com uma ocupação mais singular.


Embora certamente tenha removido uma centelha de tensão e competição interna no grupo, a saída de Waters permitiu ao guitarrista experimentar sem censura as suas pesquisas, sendo que a canção "Learning to Fly" foi um desses momentos.

Uma das músicas de maior sucesso do seu período, Gilmour leva o PINK FLOYD a um novo plano, já que a qualidade onírica desta canção só é aprimorada pela musicalidade de Gilmour e seus vocais efervescentes.

Além de tudo isso, a música também é uma das melodias mais pessoais de Gilmour, provando que ele poderia se comprometer fielmente à sua arte.





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