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David Gilmour: o disco do Pink Floyd que ele considera no mesmo nível do álbum "Wish You Were Here"

  • by Brunelson
  • 11 de jun.
  • 7 min de leitura

Atualizado: 12 de jun.

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A disfunção sempre esteve no coração de quase todas as obras-primas do PINK FLOYD. 


Embora todos os membros da banda pudessem se reunir e fazer belas músicas sempre que tivessem a ideia certa, isso não acontecia sem dificuldades, seja dispensando seu vocalista/guitarrista/compositor original em 1968, Syd Barrett, ou o vocalista/baixista, Roger Waters, assumindo o posto e insistindo em colocar sua marca em tudo que tocava. 


E mesmo que a série de álbuns desde "The Dark Side of The Moon" (8º disco, 1973) até o álbum "The Wall" (11º disco, 1979) tenha se tornado uma lenda, houve apenas um disco que se destacou na mente do vocalista/guitarrista, David Gilmour - depois da saída de Waters em 1985 - e que para ele alcançou as mesmas alturas dos álbuns clássicos da banda da década de 70.


Com a saída de Waters, Gilmour sabia que ainda havia algum potencial inexplorado e após sua 1ª tentativa com o álbum "A Momentary Lapse of Reason" (13º disco, 1987), foi depois de alguns anos e no próximo álbum que Gilmour finalmente descobriu como conjurar aquela mágica do PINK FLOYD por conta própria, o álbum "The Division Bell" (14º disco, 1994).


“Nesse álbum, tanto Nick Mason (baterista) quanto Richard Wright (tecladista) estão tocando todas as coisas que deveriam estar tocando. É por isso que soa muito mais como um disco genuíno do PINK FLOYD pra mim do que qualquer coisa desde o álbum 'Wish You Were Here' (9º disco, 1975). Com o disco antecessor, 'A Momentary Lapse of Reason', tivemos a intenção de mostrar ao mundo: 'Olha, ainda estamos aqui', e é por isso que fomos tão barulhentos e estrondosos nesse álbum. Já com o disco 'The Division Bell' é um álbum muito mais reflexivo”, havia dito Gilmour uma vez em entrevista.


Ouvir Gilmour dizer que o álbum "The Division Bell" é mais genuíno do que os álbuns "Animals" (10º disco, 1977) e "The Wall", não é pouca coisa e desperta uma curiosidade. Ainda mais que ele está elaborando letras sobre pessoas que não se comunicam corretamente - um alô para Waters - que é muito mais envolvente do que qualquer coisa que ele tinha feito no álbum anterior.


E com Wright tocando na música "Wearing The Inside Out" foi o tipo de retorno que os fãs estavam esperando desde que ele tinha sido demitido por Waters durante as sessões de gravação do disco "The Wall" - sendo logo recontratado como músico de apoio.


Apesar de Gilmour ainda ter levado ao ano de 2014 o último álbum do PINK FLOYD, "The Endless River" (15º disco), é aqui no álbum "The Division Bell" onde toda a banda faz um trabalho muito melhor atuando como uma declaração final dos membros principais do grupo.


Foi o tipo de disco pelo qual os fãs da banda se apaixonaram naquela época.


"Wearing The Inside Out" (Disco: "The Division Bell")























































































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