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Pink Floyd: "acho irritante escutar essa música agora", disse Roger Waters

  • by Brunelson
  • 6 de out
  • 8 min de leitura

Atualizado: 7 de out

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Não se pode esperar que cada banda faça algumas de suas melhores músicas sempre que lançam um disco. 


Eles podem vir com uma ideia decente na cabeça, mas para cada clássico que se lança nos corações de milhões, também pode haver alguns que deixam os fãs coçando a cabeça, imaginando mas que porra eles estavam fazendo quando criaram tal música. 


E embora Roger Waters tivesse controle total na época em que deixou o PINK FLOYD em 1985, até ele poderia admitir quando algumas canções não estavam correspondendo às suas expectativas.


É verdade que a decisão de Waters (vocalista/baixista) de deixar a banda foi toda sobre ele querer ser prático e autoritário. Estava claro que o grupo tinha chegado a um impasse de algum tipo e teria sido impossível para ele manter o grupo e ainda se expressar criativamente, enquanto teria que ser cordial com o que cada membro da banda solicitasse. Ele já tinha demitido o tecladista Richard Wright (membro fundador) e a ideia de querer demitir David Gilmour (vocalista/guitarrista) teria sido uma atitude drástica tanto quanto.


Se era para o grupo continuar depois do álbum "The Wall" (11º disco, 1979), então, continuaria sendo feito do mesmo jeito que Waters sempre segurou as rédeas. Mas se alguém tem tanto controle, não deveria ter sido nenhuma surpresa quando ele começou a abusar do seu poder quando foram gravar o álbum sucessor e o último com Waters no PINK FLOYD, "The Final Cut" (12º disco, 1983), com nada além de restos sobre a mesa que tinha sobrado do álbum "The Wall".


E enquanto Waters revisou tudo com um pente fino para garantir que o disco "The Final Cut" saísse do jeito que ele queria e imaginava em sua cabeça, uma música lançada nesse álbum, "Your Possible Pasts", não poderia deixar de soar antiquada para seus ouvidos com o benefício do retrospecto.


Esta canção pode ter sido considerada de vanguarda na época, mas no minuto em que Waters ouviu tudo de novo tempos depois, ele sentiu que a produção da mesma ficou incrivelmente incorreta, admitindo alguns erros seus e concluindo: "Acho que provavelmente trabalharia nas músicas desse disco junto com a banda para que houvesse mais fluidez. E eu me afastaria do uso exagerado da bateria, pois algumas destas canções eu acho difícil de ouvir agora. Um exemplo específico é a música 'Your Possible Pasts', que é uma coisa bem melódica, mas então, a bateria entra bem alta e eu acho isso um pouco irritante agora de escutar".


Mas mesmo sem Waters, a banda acabaria soando datada no próximo disco, com direito a baterias eletrônicas e sequenciadores preenchendo boa parte do álbum "A Momentary Lapse of Reason" (13º disco, 1987).


Pelo menos, Waters reconheceu que no final das contas, o álbum "The Final Cut" serve como um documento de como a banda estava se fragmentando durante aquele tempo.


"Your Possible Pasts"






























































































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