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by Brunelson
É sabido que o icônico álbum do PINK FLOYD, "The Wall" (11º disco, 1979), apressou o fim da formação clássica da banda.
Refletindo sobre isso e durante a sua produção, o tecladista e um dos membros fundadores, Richard Wright, foi demitido pelo mentor criativo da banda, o vocalista/baixista, Roger Waters, permanecendo apenas como um músico assalariado enquanto Waters aumentava o seu controle sobre os procedimentos de criação.
Embora o álbum "The Wall" não tenha sido o fim definitivo da formação clássica do PINK FLOYD - já que veio no álbum "The Final Cut" (12º disco, 1983), no que foi o último com Waters no grupo - exacerbou a situação entre eles, com Waters se tornando numa figura cada vez mais atomizada.
A história diz que, enquanto o resto da banda se concentrava em outras coisas, Waters começou a escrever o material para o álbum "The Wall" com esse disco conceitual seguindo um rockstar cansado e baseado nele mesmo e no ex-vocalista/guitarrista/compositor original do PINK FLOYD, Syd Barrett.
Waters compôs a maior parte desse álbum, com David Gilmour (vocalista/guitarrista) co-escrevendo as músicas "Comfortably Numb", "Young Lust" e "Run Like Hell", e o produtor Bob Ezrin recebendo créditos de composição na canção "The Trial".
Como todos os fãs sabem, a rivalidade entre Waters e Gilmour continua até hoje. Muito disso pode ser rastreado até a má vontade semeada por Waters quando ele abriu um processo contra o PINK FLOYD em 1986 em um esforço para dissolvê-los formalmente, rotulando o grupo de “força criativa desgastada”. Como Gilmour e o baterista Nick Mason queriam continuar com o PINK FLOYD - e com o retorno de Wright (da turma toda, somente Gilmour não é membro fundador) - Waters falhou em seu objetivo, com ambos os lados chegando a um acordo em 1987.
Como parte dessa distensão, Waters manteve os direitos autorais do conceito do disco "The Wall", já que ele escreveu a maior parte do álbum. No entanto, Waters não ficou totalmente satisfeito com o resultado, já que o álbum "The Wall" ainda estava associado ao PINK FLOYD e não a ele.
Aqui, ele expressou o seu grande pesar pelo disco "The Wall" ser mal interpretado e lembrado como um álbum do PINK FLOYD e não dele: "Não, não é o nosso melhor disco, mas certamente será muito gratificante que mais algumas pessoas no mundo entendam que o álbum 'The Wall' é o meu trabalho e sempre foi".
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