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by Brunelson
A história do PINK FLOYD é uma das mais complicadas na história do rock.
Depois que Barrett foi dispensado do grupo em 1968, a formação da banda na época composta por Roger Waters (vocalista/baixista), David Gilmour (vocalista/guitarrista), Richard Wright (tecladista) e Nick Mason (baterista), iniciou uma viagem para fora da área sonora mais explícita dos seus primeiros anos de carreira, em uma metamorfose que os levariam a criar alguns dos álbuns mais complexos de todos os tempos - e consequentemente se tornando em obras-primas.
Após a saída de Barrett, o novo visual do PINK FLOYD se afastou da psicodelia extravagante dos seus 02 primeiros álbuns de estúdio, "The Piper at The Gates of Dawn" (1967) e "A Saucerful of Secrets" (1968), e entrou em uma área que há muito é caracterizada como rock progressivo.
Porém, como a banda é rotulada é essencialmente redundante, já que a sua música é tão distinta como nada mais.
No auge, eles eclipsaram de longe o que qualquer outra pessoa no gênero progressivo estava fazendo, compondo álbuns que fundiam abordagens incisivas sobre a natureza inerentemente distorcida da vida com um gênio coletivo musical inquestionável que empurrou o rock até os seus limites - para não mencionar o declínio da saúde mental de Syd Barrett.
Claro, o auge da carreira do PINK FLOYD deve ser com o álbum "The Dark Side of The Moon" (8º disco, 1973), talvez o melhor álbum conceitual já criado, apresentando músicas clássicas como "Us and Them", "Money" e "Time". Concentrando-se na pressão que a banda enfrentou em seu estilo de vida como um ato proeminente e nos problemas da saúde mental de Syd Barrett, esse disco é uma das paletas sonoras mais comoventes que existem. Um álbum de vendas multiplatinado que diz tudo sobre a sua conquista em ser o 4º disco que mais vendeu cópias na história.
Ele revelou o motivo, dizendo que eles ainda eram "uma banda" naquela época e que naquele momento "todos concordavam com as mesmas coisas".
Waters explicou: “É difícil lembrar de algo que aconteceu há tanto tempo atrás, mas acho que provavelmente foi a época antes do álbum 'The Dark Side of The Moon'. Até aquela época, ainda éramos uma banda e tenho certeza de que até aquele ponto todos concordávamos sobre as mesmas coisas, tipo, de que só tocaríamos o nosso novo material nos shows e não tocaríamos mais nenhum material antigo. Apresentaríamos no máximo apenas as músicas do álbum novo e do anterior, e era isso. Havia uma certa integridade e o importante era o nosso trabalho... Ainda é exatamente assim como eu me sinto agora, embora confesse que agora toco músicas antigas no palco”.
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