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Roger Waters: o disco do Pink Floyd que ele chamou de "lixo"

  • by Brunelson
  • 11 de out.
  • 7 min de leitura

Atualizado: 12 de out.

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Nenhum artista expulso de um grupo necessariamente tem que ter sentimentos calorosos sobre seus companheiros de banda. Afinal, essas são as pessoas que estavam convencidas de que o grupo funcionava melhor sem você, então, pode não ser a coisa mais confortável vê-los tendo sucesso e terem deixado você para trás. 


Mas enquanto Roger Waters (vocalista/baixista) estava mais do que feliz por ter saído por conta própria do PINK FLOYD na década de 80, ele não foi exatamente diplomático ao chamar o 1º álbum sem ele no grupo, "A Momentary Lapse of Reason" (13º disco, 1987), de um dos piores que o PINK FLOYD já lançou.


Por outro lado, a discografia da banda sempre flertou entre o ouro absoluto e um punhado de grandes erros (na opinião dos próprios membros do grupo) ao longo de sua carreira. E chegando nos anos 80, para Waters e seus companheiros de banda já estava claro que ele estava se excedendo. Sua escolha em demitir o tecladista e um dos membros fundadores, Richard Wright, durante as sessões de gravação para o álbum "The Wall" (11º disco, 1979), deixou um buraco enorme no som deles, somente para depois contrata-lo como um "músico de estúdio".


Com a saída de Waters e o PINK FLOYD gravando o álbum "A Momentary Lapse of Reason", ele não se preocupou em dar sua opinião sobre esse disco, dizendo uma vez em entrevista: "O álbum 'A Momentary Lapse of Reason' possui algumas músicas muito boas que, se eu ainda estivesse na banda, aquelas sequências de acordes e melodias teriam sido incluídas em um disco em que eu estaria envolvido, mas conceitualmente e liricamente falando, é apenas lixo, em parte porque não é verdadeiro. É como: 'Vamos tentar criar músicas que soem como se fossem o PINK FLOYD e gravar um álbum que soe como um disco do PINK FLOYD'".


Apesar das críticas de Waters que condizem com grande parte da opinião pública, o próximo álbum do grupo que eles iriam lançar seria o "The Division Bell" (14º disco, 1994), que para grande parte do público e crítica conseguiu corrigir esse problema, centralizando um projeto inteiro em torno dos conceitos e perigos da falta de comunicação e da incapacidade de transmitir uma mensagem de forma eficaz - retomando as rédeas de como era envelopado um disco do PINK FLOYD durante a formação clássica.


"Terminal Frost" (Disco: "A Momentary Lapse of Reason")































































































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