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James Hetfield: "liricamente, esse é o álbum mais pesado do Metallica”

  • by Brunelson
  • 14 de jun.
  • 5 min de leitura

Atualizado: 17 de jun.

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O heavy metal nunca faria jus ao seu nome cantando canções de amor sobre como o mundo é perfeito. 


Este era um gênero destinado a explorar os lados mais sombrios da vida e isso normalmente significava lidar com tudo, de conflitos internos, guerras e aos lados mais perturbadores da psique humana.


E embora o frontman do grupo, James Hetfield, já tivesse muitos problemas para resolver dentro dele nos primeiros dias do METALLICA, ele pensou que não havia encontrado nada realmente obscuro até a era do álbum "Load" (6º disco, 1996).


Não quer dizer que ele já não tinha estado em terrenos similares liricamente falando. No álbum "Master of Puppets" (3º disco, 1986), Hetfield trocou seu fluxo lírico simplista por algo que agora se alimentava do lado perigoso da humanidade, e as referências na canção "Master of Puppets" às drogas controlando alguém a ponto de torturá-lo, levaram as pessoas a pensarem muito mais sobre o que estavam ouvindo.


Voltando a 1996, uma época em que o METALLICA mudou seu visual e causou choque aos fãs e veículos de comunicação que acompanhavam a banda desde a década de 80, tornando o álbum "Load" demais para suportar, já para os fãs mainstream que conheceram o METALLICA a partir do "Black Album" (5º disco, 1991), não havia muita coisa sonora que tivesse mudado desde então, mesmo assim, Hetfield sentiu que as letras que ele escreveu para as canções do álbum "Load" estavam entre as passagens mais sombrias que ele já tinha gravado até então.


Em uma entrevista na época do seu lançamento, ele concluiu: “Nós escrevemos o que vem naturalmente. Eu acho que o disco mais novo é ainda mais pessoal. Há muita intensidade, agressividade e energia. As pessoas acham que é suave sonoramente falando, mas liricamente, eu acho que é provavelmente o mais pesado de todos. É como uma terapia para nós”.


Uma vez que deixamos ouvir essas músicas com os olhos, há muito peso na afirmação de Hetfield.


Enquanto as músicas mais pesadas de seus primeiros anos eram sobre as atrocidades da guerra ou da psique humana, ninguém ainda tinha ouvido como Hetfield era como uma pessoa normal falando dos seus próprios problemas. Ouvi-lo falar sobre suas experiências pessoais em canções como "The House Jack Built" e "Bleeding Me", eram contos emocionantes sobre seus dias perdidos para o alcoolismo. 


"The House Jack Built" (Disco: "Load")


























































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