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  • by Brunelson

John Frusciante: quem ele considera o melhor guitarrista de todos os tempos?


A estrada que John Frusciante tomou para se tornar um herói da guitarra é milagrosa.


Ao longo do seu tempo com o RED HOT CHILI PEPPERS em 03 passagens pela banda e agora na formação atual, Frusciante colocou o seu corpo no pior esforço físico alimentado pelas drogas, apenas para retornar mais forte quando voltou ao grupo no final dos anos 90 para a sua 2ª passagem.







E para Frusciante, existe um guitarrista que se eleva acima de todos os outros.

Quando ele deixou o RED HOT CHILI PEPPERS pela 1ª vez em 1992, Frusciante não gostou do poder de estrela que veio junto com o sucesso do álbum "Blood Sugar Sex Magik" (5º disco, 1991). Embora ele quisesse estar em uma grande banda de rock, a quantidade de adulação lançada sobre ele de uma só vez o levou a recorrer à heroína para lidar com os seus problemas emocionais.

Deixando os opioides chegarem até ele, Frusciante ocasionalmente sabotava alguns shows do grupo antes dele sair da banda, porém, no momento em que ele ficou limpo das drogas, Frusciante encontrou novamente a beleza na guitarra e tendo uma base sólida para fazer mágica através do essencial no álbum "Californication" (7º disco, 1999).

Mais tarde, quando questionado sobre a sua abordagem com os seus músicos favoritos, Frusciante destacaria Jimi Hendrix como a sua inspiração direta em entrevista para a revista Rolling Stone: “A sua música sempre soa perfeita pra mim. Onde a maioria das pessoas pensam na música em 02 dimensões, Hendrix pensava em 04 dimensões. Acho que não existe guitarrista melhor na história e ele não é algo que pode ser melhorado”.

Ao falar sobre o álbum "Blood Sugar Sex Magik" do RED HOT CHILI PEPPERS, Frusciante admitiu ter roubado alguns dos truques de Hendrix para um dos maiores sucessos desse disco. Explicando a gravação da música "Under The Bridge", Frusciante disse que se inspirou no material de Hendrix, chamando a canção de “uma tentativa de fazer algo no estilo das músicas mais bonitas de Jimi Hendrix, como 'Castles Made of Sand' e 'Bold as Love'”.



Embora Frusciante pudesse tocar guitarra com destaque em sua 1ª passagem pelo RED HOT CHILI PEPPERS entre 1988 à 1992, os anos de vício em heroína começaram a afetar o seu desempenho. Em vez dos fogos de artifício selvagens que ele gostava de empregar nos 02 álbuns que tinha gravado com a banda nesse período, o restante da década de 90 fora do grupo e mergulhado no vício lhe custaram as suas técnicas de tiro rápido, fazendo-o voltar ao básico e essencial quando retornou à banda para gravarem o disco "Californication".

E enquanto a maioria dos guitarristas queiram "jogar a toalha" quando descobrem que não são tão bons quanto antes, Frusciante sabia que poderia seguir o modelo de Jimi Hendrix para se tornar um guitarrista melhor em seu retorno ao grupo, concluindo: “Tudo o que aprendi como pessoa naquele período fora da banda nos anos 90 e tudo o que passei na alma, foi direto para a música. Mesmo tendo muito menos habilidade quando retornei ao RED HOT CHILI PEPPERS, me vejo fazendo o melhor que posso e vindo dos lugares certos”.

Essa abordagem da guitarra é praticamente o guia que Hendrix usou em seu melhor material. Mesmo que Hendrix fosse do tipo que tocava solos virtuosos toda vez que colocava a sua guitarra Fender Stratocaster para tocar, os seus solos pareciam uma extensão de sua alma, como se estivessem sendo arrancados do seu coração e dando uma voz para a guitarra falar.

Embora Frusciante possa admitir não ser capaz de atingir o mesmo nível de Hendrix, ambos os estilos também possuem uma forte ênfase na alma acompanhada de seu requinte técnico.



























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