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  • by Brunelson

Thurston Moore: vocalista/guitarrista do Sonic Youth escolhe a sua música preferida da banda


Emergindo do movimento experimental de arte "no-wave" de New York no início dos anos 80, o SONIC YOUTH é agora considerado uma das bandas de rock alternativo mais influentes de todos os tempos.


O grupo atingiu o seu pico na década de 90, após o sucesso de álbuns como "Goo" (6º disco, 1990), "Dirty" (7º disco, 1992) e "Washing Machine" (9º disco, 1995), embora continuassem lançando álbuns estelares até 2009, como o último de sua discografia, "The Eternal" (16º disco), antes de se separarem em 2011.


A banda foi formada depois que o vocalista/guitarrista, Thurston Moore, havia se mudado para New York em 1977, eventualmente tocando com Stanton Miranda, cuja banda, CKM, apresentava Kim Gordon (futura vocalista/baixista do SONIC YOUTH). Moore e Gordon logo formaram o seu próprio grupo, atuando sob nomes como RED MILK e ARCADIANS, antes de escolherem um dos nomes mais legais e realistas que já existiu para uma banda, SONIC YOUTH.

Depois de se apresentarem no Noise Festival em 1981, realizado em New York, a dupla conheceria o guitarrista Lee Ranaldo, integrante do grupo de orquestras de guitarra de Glenn Branca. Moore ficou impressionado e pediu ao guitarrista para se juntar a eles e Ranaldo aceitou a oferta. Agora sob o nome de SONIC YOUTH, o grupo viu passar 02 bateristas pela banda, até se decidirem por Steve Shelley, membro permanente que entraria no grupo em 1985 e ficaria até o seu final.



Nesse ínterim, a banda lançou vários discos de baixo custo e produção, incluindo o seu álbum de estreia, "Confusion is Sex" (1983), e o 2º álbum de estúdio, "Bad Moon Rising" (1985). Embora o seu som barulhento sempre tenha definido a banda, esses álbuns foram consideravelmente mais crus e experimentais do que os seus esforços posteriores, que começaram gradativamente a enfatizar mais a melodia nas canções.

Ao longo da década de 80, o SONIC YOUTH se estabeleceu como vozes vitais na cena underground, inspirando muito o frontman do NIRVANA, Kurt Cobain, que era um grande fã.

No livro biográfico de Kim Gordon, "Girl in a Band", ela lembrou como se sentia uma “irmã mais velha, quase maternal” perto de Cobain, que, junto com o NIRVANA, realizaram uma turnê pela Europa em 1991 antes do álbum do NIRVANA, "Nevermind" (2º disco, 1991), ter sido lançado e que iria estourar no planeta inteiro.


Essa turnê foi registrada no documentário do SONIC YOUTH chamado "The Year Punk Broke" (1991), sendo que foi o SONIC YOUTH que pediu para a sua super gravadora na época, a Geffen Records, para que contratassem uma banda ainda desconhecida do público mainstream, chamada NIRVANA.






SONIC YOUTH ainda é incrivelmente amado e respeitado, em parte devido à sua abordagem brilhantemente inovadora em fazer música e reescrevendo o que significava ser uma banda de guitarras. Eles não tinham medo de mexer com afinações pouco ortodoxas, muitas vezes usando baquetas ou chaves de fenda para tocar os seus instrumentos com as mesmas entrelaçadas entre as cordas da guitarra.

E quando Moore foi perguntado pela revista GQ qual era a sua música favorita do SONIC YOUTH, ele escolheu a canção "The Burning Spear", que demonstra alguns desses métodos experimentais da banda para produzir sons únicos.


Essa música abre o 1º EP do grupo, "Sonic Youth" (1982).

Moore compartilhou: “Essa foi a 1ª música autoral que tínhamos e muito dela se baseava em ter uma baqueta de bateria sob as cordas na 12ª casa da guitarra e martelá-la com outra baqueta, mas de uma forma moderada que produzia um som encantador. Lee Ranaldo também usou uma furadeira elétrica, então, tinha tudo isso acontecendo na gravação desta canção... Mesmo assim, ainda era uma música adequada”.


Ele concluiu: “Tem um pouco de aspecto reggae no baixo e na bateria, e o fato dessa música ser chamada de 'The Burning Spear', é que foi uma espécie de homenagem ao grande artista de reggae, Burning Spear”.





"The Burning Spear"

















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