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by Brunelson

Grunge: Top 50 melhores álbuns pela Revista Rolling Stone - nº 2



2) Banda: SOUNDGARDEN

Disco: "Badmotorfinger" (3º álbum, 1991)


Depois que Chris Cornell teve uma revelação enquanto trabalhava com o TEMPLE OF THE DOG, um projeto que o forçou a reorientar as suas composições para trilhas mais cativantes e concisas, ele levou o SOUNDGARDEN a uma nova era com o álbum "Badmotorfinger" - o avanço comercial da banda.

Embora o baterista Matt Cameron tenha dito orgulhosamente à revista Rolling Stone na época do seu lançamento: “Nós não tocamos discos pop”, o mesmo chegou a um momento de mudança no rock'n roll e o grupo conseguiu um trio de sucessos mundiais com as músicas “Outshined”, “Jesus Christ Pose” e “Rusty Cage” - essa última ritmicamente desalinhada que Johnny Cash resolveu fazer um cover mais tarde.

Cada uma das suas canções tinha um riff excepcionalmente brutal, emparelhado com o grito de outro mundo de Chris Cornell, sempre perfeitamente no tom e que o tornou um clássico.

Enquanto isso, lados-b mais profundos como as músicas “Slaves & Bulldozers” e “Searching With My Good Eye Closed” tornaram-se figurinhas carimbadas nos shows por causa da forma como elas "agrediam" o público.

"Depois do nosso 2º disco, 'Louder Than Love' (1989), nós meio que tivemos que voltar atrás", disse o guitarrista Kim Thayil nessa mesma entrevista. “A psicodelia sombria, que foi substituída por nosso leve peso visceral no álbum 'Louder Than Love', voltou e também a estranheza para o disco 'Badmotorfinger'”.

SOUNDGARDEN era mais pesado que o NIRVANA e o PEARL JAM, mas o grupo ainda escrevia hinos, garantindo a eles lugar fácil entre as bandas que surgiram com a explosão do grunge. O álbum chegou ao nº 39 no ranking da Billboard e desde então foi certificado com Disco de Platina dupla - também ganhou uma indicação ao Grammy.

"Eu amo o álbum 'Badmotorfinger' porque parece ótimo para escutar dirigindo um carro", Thayil complementou. “Também possui muitas peculiaridades estranhas, o que é típico do SOUNDGARDEN. Tínhamos a capacidade de não nos levar muito a sério, ao mesmo tempo em que nos comprometíamos com o peso do som".


“Slaves & Bulldozers”


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