- by Brunelson
Mike McCready: "às vezes, precisamos ser questionados e pressionados", sobre produtor do novo disco
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Em uma entrevista recente para a revista Guitar World, o guitarrista do PEARL JAM, Mike McCready, lançou alguma luz sobre o que está acontecendo nos bastidores sobre o vindouro álbum da banda (e que será o 12º disco).
A turnê atrasada devido a pandemia em divulgação ao último álbum lançado em 2020, “Gigaton” (11º disco), está atualmente em andamento realizando a 3ª perna da turnê americana, depois de já terem passado também pela Europa e Canadá. Mas durante os intervalos entre as turnês, o grupo vem gravando o seu disco sucessor desde o verão americano de 2021, agora com um novo produtor na mesa de gravação, Andrew Watt.
Da nova geração, Watt já ganhou vários prêmios Grammy por ter trabalhado com diversos artistas, como Dua Lipa, Post Malone, Justin Bieber, Ozzy Osbourne, Eddie Vedder e o ROLLING STONES. E segundo McCready, o novo álbum está quase completo, faltando apenas alguns retoques finais.
Ele também disse que está muito empolgado com o processo de trabalho em cima do novo disco e conforme estamos vendo em entrevistas com os membros da banda, a influência de Watt no PEARL JAM foi simplesmente transformadora.
É evidente que o entusiasmo e a motivação implacável de Watt, que é fã do PEARL JAM desde a adolescência, ressoaram na banda, inspirando-os a expandir os seus limites criativos mais longe do que nunca.
A paixão de Watt pela música do PEARL JAM foi uma força motriz durante todo o processo de gravação, onde McCready acrescentou: “Além de mim, ele é a pessoa mais hiperativa que já conheci e é um grande fã da nossa banda e é um guitarrista realmente fumegante. Ele nos levou para a sala do seu estúdio e nos empurrou com toda a força que podíamos”.
Para uma banda que faz música há mais de 03 décadas, nem sempre é fácil receber um “estranho” no seu santuário. PEARL JAM possui a sua própria dinâmica bem estabelecida, aprimorada ao longo de anos de colaboração, no entanto, uma perspectiva externa é precisamente o necessário para injetar nova vida no processo criativo de um grupo que já vem com uma longa carreira.
Como disse McCready: “É difícil para um estranho, entre aspas, entrar em nosso mundo porque sempre fizemos as coisas de uma determinada maneira. Estamos abertos a coisas novas, mas também estamos em nosso próprio mundo. Fazemos coisas há mais de 30 anos juntos e conhecemos muito bem a dinâmica da nossa banda, mas às vezes precisamos ser pressionados e questionados, e Andrew fez um ótimo trabalho nisso”.
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