Led Zeppelin: Top 10 músicas com John Bonham na bateria
O baterista John Bonham está nos livros de história do rock and roll tão facilmente como um dos melhores músicos em sua área.
No entanto, sem o apoio de sua talentosa banda chamada LED ZEPPELIN, o mundo nunca teria testemunhado o poder e a precisão de sua percussão. Não é nenhuma surpresa que Bonham passou a definir não apenas o instrumento, mas toda a noção do que um baterista de rock realmente poderia ser.
Isso porque, quando você tira quaisquer apertos, padrões ou preenchimentos sofisticados, a única coisa que você precisa para ser um grande baterista é o coração. Você tem que ter coragem de ir para a glória e isso é algo que Bonham tinha em baldes de carga.
Ele é, sem dúvida, um dos maiores bateristas que o mundo já conheceu, então, pensamos em dar uma olhada nas 10 maiores canções de John Bonham de todos os tempos tocando no LED ZEPPELIN para celebrar o seu maravilhoso talento.
Antes de sua morte prematura em 1980, Bonham foi o poderoso rolo compressor da banda, impulsionando-a e adicionando uma grande dose de carne e ossos ao serviço habilmente dourado do guitarrista Jimmy Page e do vocalista Robert Plant.
Ele era o motor de um trem a vapor desgovernado...
O baterista se tornou sinônimo do seu instrumento, assim como Jimi Hendrix tornou-se para a guitarra. Um músico virtuoso, Bonham foi considerado um dos homens mais influentes por trás da bateria de qualquer estilo musical.
Então, apresentamos o melhor do trabalho de John Bonham com o LED ZEPPELIN e embora haja uma imensidão de músicas que foram deixadas de fora dessa lista, são pelo menos algumas das canções que marcaram Bonham como o melhor de todos os tempos.
Segue o Top 10 sem nenhuma ordem qualitativa:
Música: "D’yer Mak’er"
Álbum: "Houses of The Holy" (5º disco, 1973)
Muitas vezes desmerecido, é a tentativa do LED ZEPPELIN tanto no reggae quanto em alguns novos trocadilhos, no entanto, uma pessoa que escapou relativamente ilesa foi John Bonham, cuja bateria está cheia, gorda e pronta para ir.
A canção pode ter algumas raízes bobas, basta olhar para a referência do título a uma velha piada cultural, mas Bonham está mais do que concentrado criando a sua linha de bateria nessa música.
Música: "Immigrant Song"
Álbum: "Led Zeppelin III" (3º disco, 1970)
Há um jeito "certo e um jeito errado" de ouvir a bateria de John Bonham na canção "Immigrant Song" gravada para o álbum "Led Zeppelin III".
O jeito "errado" é ouvir esta grande e robusta música direto da sua versão original gravada no disco. O jeito "certo" é ouvir essa martelada ao vivo de sua lendária apresentação em 1972, separada no vídeo abaixo.
Música: "Fool in The Rain"
Álbum: "In Through The Out Door" (8º disco, 1979)
Mostrando toda a gama de talentos de John Bonham no balanço do LED ZEPPELIN, esta canção adota um toque mais leve e produz um preenchimento carregado de groove digno dos seus heróis de infância.
É aqui que o verdadeiro talento de John Bonham pode brilhar - misturando uma levada latina com samba na ponte da música - e outro lembrete de que em qualquer outra banda, Bonham talvez não teria tido a mesma chance de estrelato.
Música: "How Many More Times"
Álbum: "Led Zeppelin" (1º disco, 1969)
É o cartão de visita de Bonham, pois ele oferece a sua própria marca única de poder percussivo e precisão. Variando de um ritmo delicado a preenchimentos monstruosamente pesados, Bonham prova que é páreo para qualquer pessoa nessa música.
A canção "How Many More Times" pode não estar no topo da lista de favoritas de todos os fãs do LED ZEPPELIN, mas permite que Bonham coloque algumas viradas incrivelmente pesadas e é por isso que ela está aqui.
Música: "The Ocean"
Álbum: "Houses of The Holy" (5º disco, 1973)
Embora muitos ouvintes tomem a icônica guitarra solo de Jimmy Page como a principal lição desta canção, também sabemos que se trata de uma das maiores performances de John Bonham como baterista.
Ele não apenas entrega a sua dose tradicional de conseguir dobrar a batida, mas também mostra a sua habilidade técnica ao mudar o tempo sem esforço nenhum ao longo da música, criando um tom desequilibrado para todo o processo.
É uma performance notável em uma canção igualmente do mesmo naipe, além de ser um dos momentos mais brilhantes no álbum "Houses of The Holy", mostrando um verdadeiro talento de Bonham e seu estilo mercurial.
Música: "Trampled Under Foot"
Álbum: "Physical Graffiti" (6º disco, 1975)
Supostamente, de acordo com o baixista John Paul Jones, esta canção foi escrita após a inspiração do soul man Stevie Wonder e sua canção icônica, "Superstitious", que deve à natureza funk rock dessa música. Como tal, a canção atua como um lembrete gritante de que Bonham não era somente todo poderoso - ele era cheio de ritmo também.
Nunca perdendo o ritmo, apesar do excesso de viradas na caixa, Bonham é rápido para adicionar precisão ao seu poder sempre que possível e a música "Trampled Under Foot" é outro exemplo disso.
Música: "Moby Dick"
Álbum: "Led Zeppelin II" (2º disco, 1969)
Não é frequente músicas instrumentais entrarem nas listas das 10 melhores de bandas de rock, mas nenhuma delas inclui um solo de bateria de 10 minutos num show.
Aqui, também separamos a versão ao vivo para você conferir...
Sem dúvida, essa performance colocou Bonham à frente dos bateristas da época e é simplesmente sublime.
Música: "When The Levee Breaks"
Álbum: "Led Zeppelin IV" (4º disco, 1971)
Em 1971, o ato de bandas de rock inglesas assumindo velhas canções de blues estava se tornando uma coisa exagerada.
BEATLES e ROLLING STONES já haviam estrangulado grande parte do blues raiz americano para as suas melhores músicas, no entanto, Jimmy Page, John Paul Jones, Robert Plant e John Bonham, assumiram a música "When The Levee Breaks" com um vigor renovado.
Gravado debaixo de uma escadaria para reunir aquele som de bateria abafado que ecoa, Bonham é soberano e comandante em cada batida. Tanto é verdade que Page e companhia construíram a música em torno disso.
Música: "Good Times Bad Times"
Álbum: "Led Zeppelin" (1º disco, 1969)
John Bonham exibindo toda a velocidade e técnica alucinantes de um super-herói, para tornar esse momento memorável para a banda.
Ao invés de tocar com um bumbo duplo, Bonham treinou o seu pé direito para movê-lo a velocidade dupla para completar a sua técnica.
Ele não apenas dobrou os seus esforços nesse departamento, mas Bonham também demonstrou a sua posição única dentro do grupo.
Reunido com um dos melhores cantores de rock de todos os tempos e sendo apoiado por um dos melhores guitarristas e baixistas de rock de todos os tempos, pode não ser surpresa o baterista acabar ficando em segundo plano.
Mas isso não estava no vocabulário de John Bonham...
Aqui, ele coloca a bateria em pé de igualdade com o resto do grupo e executa com perfeição cada momento.
Música: "Achilles Last Stand"
Álbum: "Presence" (7º disco, 1976)
Entrando na 2ª metade da década, era uma indicação clara de que os talentos de Bonham e de todos estava longe de terem diminuído com o passar do tempo. O baterista ainda possuía todo o ritmo e técnica que o fizeram crescer em majestade como um dos melhores do mundo.
Mas agora ele estava completo com o seu próprio arsenal único de artilharia, com viradas rápidas de metralhadora que foram pontuadas com o seu peso e fizeram canções como esse monstro de 10 minutos de duração.
Existem viradas de bateria nessa música que não deveriam ser possíveis, mas são, porque é John Bonham quem está tocando.
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