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  • by Brunelson

Billy Corgan: sobre influenciar o disco "Nevermind" e a banda que ele buscou o seu tom de guitarra


O álbum clássico do NIRVANA, “Nevermind” (2º disco, 1991), é uma das criações atemporais na história da música e o contemporâneo e frontman do SMASHING PUMPKINS, Billy Corgan, foi recentemente entrevistado e falou sobre o produtor do álbum "Nevermind", Butch Vig, que também produziu os 02 primeiros discos do SMASHING PUMPKINS, "Gish" (1991) e "Siamese Dream" (1993).



Corgan afirmou que o tom de guitarra que foi gravado no álbum "Gish", foi roubado dele para Butch Vig gravar posteriormente o disco "Nevermind".


Em um vídeo recente em homenagem a Billy Corgan assinando um contrato com um fabricante de amplificadores, ele se lembrou daqueles primeiros dias e como o produtor acabou se inspirando no SMASHING PUMPKINS e canalizou tudo para o álbum “Nevermind” do NIRVANA.

Seguem alguns trechos:

“Uma história que gosto de contar é que gravamos o nosso 1º álbum, 'Gish', em 1990, com o produtor Butch Vig e o lançamos em 1991. Depois do nosso disco, é que Butch foi produzir o álbum 'Nevermind' do NIRVANA".

“A primeira vez que ouvi o disco 'Nevermind', eu olhei para Butch e estávamos sentados perto de um lago no dia 04 de julho por volta de 1991 (Dia da Independência dos EUA). Eu lhe disse: 'Seu fdp, você roubou o meu som de guitarra!'”


Corgan também lembrou de quando escutou BLACK SABBATH pela primeira vez aos 08 anos de idade. O álbum em questão era “Master of Reality” e ele foi atingido pela música de abertura, “Sweet Leaf”. Sendo assim, ele continuou perseguindo esse tom de vocal e guitarra nos próximos anos quando começou a tocar em bandas de garagem.

Ele continuou: "Eu persegui este som toda a minha vida e você pode ouvir ecos disso em… Seja no guitarrista Randy Rhoads com Ozzy Osbourne ou mesmo Freddie Mercury com o guitarrista Brian May. Há outros tipos de ecos dessa coisa... Até a canção 'Sweet Leaf' do BLACK SABBATH foi outro tipo de voz para a guitarra e no seu jeito único de ser".

“Mas pra mim, BLACK SABBATH foi o modelo e até comecei a usar os amplificadores da Laney. Comprei um amplificador vintage que era da mesma série Supergroup e nunca tinha percebido que parte do que me atraiu naquele tipo de som era o som que saía das caixas da Laney".

“Porque muitos guitarristas meio que veem o som da guitarra como ‘a escolha do meu sabor preferido de um molho picante’ ou algo assim. Pra mim, o tom da guitarra é tudo. Quando você pensa no tom de Tony Iommi no BLACK SABBATH, é sinônimo de visão, tamanho e poder, do que eu tenho na minha cabeça em relação a isso".

Corgan finalizou: “O som de um amplificador da Laney nem sempre é o 'maior' som e mesmo quando trabalhei com Tony uma vez no estúdio em seu álbum solo de 2000, fiquei chocado com o volume de gain que Tony deixava em seu amplicador que era no 6. É apenas a maneira como o som de uma caixa da Laney faz você se sentir e nem sempre é uma coisa de alto gain”.


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