top of page
by Brunelson

R.E.M: a história por trás da música "Man on The Moon"


No início dos anos 90, os EUA eram ricos em talentos do rock.

Embora o NIRVANA tivesse começado a sua jornada em direção ao sol e o PEARL JAM fosse igualmente imponente em todo o planeta, uma banda fora do recinto grunge também se destacava fortemente: R.E.M.

Grupo ganhador do Grammy, o lançamento do seu 8º álbum de estúdio em 1992, "Automatic For The People", fornece uma lembrança cristalina do seu talento e de como uma voz como a de Michael Stipe introjetava em nossas mentes e corações.


Mas talvez um dos momentos mais brilhantes desse disco tenha sido o seu enigmático single, a canção "Man on The Moon".

A música se tornou um bastião para a banda, muitas vezes considerada uma das mais amadas. A canção foi originalmente intitulada "C to D Slide" e provavelmente permaneceria um esforço instrumental demo destinado à lata de lixo, até que a figura inspiradora do comediante de palcos, Andy Kaufman, entrasse na vida da banda equipada com uma teoria da conspiração e um desejo de questionar tudo.

Formada em 1980 com Bill Berry, Peter Buck, Mike Mills e Michael Stipe se reunindo na Universidade da Geórgia, R.E.M. logo se tornou um dos primeiros grupos do rock alternativo, proporcionando uma visão única do gênero que iria dominar a década seguinte.

R.E.M. era uma proposta totalmente diferente de tudo o que veio antes deles, usando as suas letras obscuras, som de guitarras icônicos e vocais exclusivos de Stipe para criarem o seu próprio nicho. Com a música "Man on The Moon", a banda forneceu uma visão popular do futuro, usando uma paisagem sonora expressiva para compartilhar a sua narrativa.

“Bill Berry (baterista) ainda é um ótimo compositor”, disse o baixista Mike Mills para a revista britânica New Music Express em 2017. “Ele tinha muitas ideias musicais, então, ele e Peter Buck (guitarrista) desenvolveram juntos o resto da canção. Era uma música que eu, Pete e Bill realmente amávamos e tínhamos instrumentalmente terminada até o último dia de gravação e mixagem do álbum em Seattle, e estávamos nos apoiando fortemente em Michael por algum tempo tentando finaliza-la. Quase não foi concluída, com Stipe nos dizendo: 'Ah, é uma canção instrumental’ e nós dizíamos: ‘Não é uma canção instrumental, você precisa termina-la porque é uma história que precisa ser contada... Seja qual for a história, você precisa contá-la'”, explicou Mike Mills.