- by Brunelson
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Confira alguns trechos dessa entrevista:
Jornalista: Você falou sobre ser um grande fã de "metal suburbano das ruas" na adolescência, mas quais foram as suas primeiras memórias musicais?
Tom Morello: Eu era filho único com uma mãe solteira e ela não era uma grande ouvinte de música, mas eu ouvia a música que ela tinha por perto, como discos do THE TEMPTATIONS e daquela banda WAR. O meu tio-avô, Carlo Morello, foi violinista na Orquestra Sinfônica de Chicago por 40 anos, então, também havia música clássica, mas não foi uma grande parte da tapeçaria da minha juventude.
Jornalista: Descobrir o punk rock foi um ponto de virada, certo?
Morello: No começo era só hard rock e heavy metal, depois veio o punk rock. Eu adorava metal, mas o conteúdo lírico - coisas sobre ocultismo e groupies - não era algo com o qual o meu eu de 13 anos de idade sempre pudesse se relacionar. THE CLASH e SEX PISTOLS falaram comigo de uma forma que me fez perceber que você pode fazer música que é super rock e sendo inteligente, com um ponto de vista com o qual eu poderia me identificar - menos a ver com o diabo e coisas assim...
Jornalista: Você sempre enfatizou a importância da transição de um músico habilidoso para um artista. Você pode identificar quando isso aconteceu?
Morello: O momento real de revelar a minha arte pode ter sido informado pelas viagens pelo mundo afora de minha mãe e meu tio Carlo tocando na sinfônica de Chicago, o meu trabalho com grupos anti-racistas e outras coisas, mas realmente se resumiu a uma passagem de som realizada à tarde, onde o RAGE AGAINST THE MACHINE iria abrir um show para 02 bandas cover na faculdade do vale de San Fernando, California, quando ainda éramos uma banda de garagem.
Morello: Cada uma dessas bandas cover tinha um guitarrista destruidor e eu assisti a passagem de som de ambos e percebi que eles tinham uma ótima técnica. Então, percebi que se já havia 02 desses caras em um show numa tarde de quarta-feira, não precisava ser 03. Isso me fez realmente mudar de perspectiva e comecei a olhar para a guitarra de forma desconstruída como um pedaço de madeira com um monte de fios e eletrônicos. Sim, outras pessoas já tocaram enormemente como Chuck Berry, Eddie Van Halen e Kirk Hammett (METALLICA), mas percebi que havia outras maneiras diferentes de tocar guitarra.
Jornalista: Vocês se consideravam uma banda de protesto neste momento inicial de carreira?
Jornalista: Esse é o melhor caminho para jovens artistas com ideias revolucionárias?
Jornalista: Mais de 30 anos depois do primeiro show do RAGE AGAINST THE MACHINE e em 2022 o álbum homônimo de estreia fazendo 30 anos de vida, quão animado você está para voltar aos palcos para a turnê em março de 2022?
Jornalista: Foi mais divertido ou deprimente ver as pessoas expressarem o seu choque pelo fato do lado político assumido do RAGE AGAINST THE MACHINE?
Morello: Eu provavelmente estava tanto me divertindo quanto alarmado. A interpretação generosa desse fenômeno é que ele mostra o poder da banda de se lançar amplamente às redes. As pessoas são atraídas por essa banda e outras pelo poder da música. Existem outros que são atraídos pela mensagem da música, então, há algumas pessoas que são expostas a uma mensagem naquela música que de outra forma não estariam. Elas são forçadas a enfrentar isso e concordar ou discordar do que estão ouvindo.
Jornalista: Já se passaram 15 anos desde o lançamento do último álbum de estúdio do AUDIOSLAVE, "Revelations" (3º disco, 2006). Como você se sente olhando para aquela banda?
Jornalista: Que tipo de artista você procura para ter influência hoje em dia?
Jornalista: Para finalizar e quando tudo estiver dito e feito, qual você gostaria que fosse o seu legado?
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