Stone Temple Pilots: guitarrista responde ao comentário de Billy Corgan sobre plágio de uma canção do Smashing Pumpkins
by Brunelson
24 de ago.
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Atualizado: 26 de ago.
O guitarrista do STONE TEMPLE PILOTS, Dean DeLeo, respondeu somente agora após o frontman do SMASHING PUMPKINS, Billy Corgan, ter acusado o falecido vocalista original do STONE TEMPLE PILOTS, Scott Weiland, de copiar um trecho de uma melodia vocal da música "Suffer" do SMASHING PUMPKINS para o hit da canção "Plush" do STONE TEMPLE PILOTS.
Durante o podcast, The Magnificent Others, que é apresentado pelo próprio Billy Corgan, na ocasião ele tinha entrevistado DeLeo e seu irmão, Robert DeLeo (baixista do STONE TEMPLE PILOTS), e afirmou que o icônico verso: "And I feel, and I feel" da canção "Plush" foi retirado da música "Suffer" do SMASHING PUMPKINS. Ele havia dito que estava assistindo à MTV quando viu e escutou pela 1ª vez o videoclipe da canção "Plush" e percebeu a semelhança.
Agora, em entrevista ao programa The SDR Show, DeLeo disse que não entendia o que Corgan estava falando na hora e respeitosamente ficou quieto, mas que depois de alguns dias, foi verificar a música sobre a qual Corgan estava falando e não conseguiu identificar as semelhanças entre as 02 músicas.
Dentre vários assuntos, DeLeo também falou sobre como o STONE TEMPLE PILOTS criou o nome para o seu 3º álbum de estúdio, "Tiny Music... Songs From The Vatican Gift Shop" (1996). Ele se lembrou de ter entrado em contato com Scott Weiland e sugerido o nome "Vatican Gift Shop". Ele disse que Scott adorou o título, mas detalhou como o nome foi alterado por ideia complementar de Weiland.
Billy Corgan tinha prestado homenagem a Scott Weiland em 2015, após a notícia de sua morte: “Acabei de acordar com a notícia do seu falecimento e me sinto compelido a assinar e prestar minhas homenagens a Scott Weiland. E com isso, não pretendo saber mais do que sei, nem acrescentar uma homilia triste à forma como ele amava sua vida. Pelo menos nisso, posso agora dizer que ele está, sem dúvida, nos braços da graça e do amor eterno”.
"Gostaria também de apresentar minhas humildes condolências à sua família, amigos e companheiros de banda, que sofreram e estão sofrendo essa grande perda. Pois quando alguém tão aclamado parte cedo demais, lamentamos tudo o que poderia ter sido".
"Como qualquer fã, me pego refletindo sobre o que tenho guardado no meu próprio baú de tesouros. Nos escassos momentos em que Scott e eu conversamos como contemporâneos ou concorrentes, e nos conhecemos como pessoas além dos holofotes e sombras que estávamos tão ocupados projetando para o mundo. Pensando bem, pode parecer banal, mas eu tentava fazê-lo rir quando via que o turbilhão frenético das festas bobas em que íamos (em Hollywood, nada menos!) poderia estar causando stress indevido".
"Era, eu diria, a minha maneira de me desculpar por ter sido tão crítico com o STONE TEMPLE PILOTS quando eles apareceram em cena como um foguete louco e movido à fama. E não só o cavaleiro na frente era incrivelmente bonito, como também cantava muito bem! Assim como qualquer ator de primeira linha que dá uma voz real e diferente a cada personagem interpretado".
"Foi o 3º álbum de estúdio do STONE TEMPLE PILOTS que me fisgou, 'Tiny Music... Songs From The Vatican Gift Shop', uma mistura mágica de hard rock e pós-punk. E confessei a Scott, assim como para a banda muitas vezes, o quanto eu estava errado ao avaliar seu brilhantismo inato. E assim como David Bowie pode e faz, foi o fraseado de Scott que impulsionou sua música para uma esfera sonora estética única e difícil de definir".
"Por fim, gostaria de compartilhar uma ideia que, embora desajeitada, espero que agrade a Scott. E é: se você me perguntasse quem eu realmente acredito serem as grandes vozes da nossa geração, eu diria que são Scott Weiland, Layne Staley (ALICE IN CHAINS) e Kurt Cobain".
"Então, vai além da tragédia dizer que fomos nós que os perdemos, e não o contrário…”
E só para complementar, no começo dessa década pós-pandemia, SMASHING PUMPKINS e STONE TEMPLE PILOTS saíram juntos em turnê.
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