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Radiohead: "as letras dessa música é a mais alegre que já escrevi", disse o vocalista

  • by Brunelson
  • há 5 horas
  • 2 min de leitura

A opinião de muitos sobre o som do RADIOHEAD seria consolidada em 1997, quando o grupo lançou o álbum divisor de águas na história do rock, "OK Computer" (3º disco).


Vindo com vários sucessos nas costas naquele momento, esse 3º álbum da banda literalmente pode ter dividido também o percurso do seu rebanho, onde muitos estavam acostumados com suas músicas mais populares e de fácil audição, mas que agora uma paisagem sonora cibernética estava começando a nascer.


No entanto, ver o RADIOHEAD somente dessa forma é uma visão bastante tacanha. 


Ao mesmo tempo, eles desenvolveram seu som e foram se reinventando a cada álbum de estúdio lançado, tornando-se uma das bandas mais inovadoras na história do rock alternativo. Mais notavelmente, eles exploraram texturas eletrônicas, mas não deixaram seu som "dance music", chocando (positivamente e negativamente) seus fãs e público mainstream com essa nova direção. 


E uma música que define bem isso é "Idioteque", uma das mais conhecidas da banda e figurinha carimbada nos shows. Lançada no 4º álbum de estúdio, "Kid A" (2000), liricamente ela lida com temas apocalípticos, com o vocalista Thom Yorke cantando versos como: "Quem está no bunker?" e "Era do Gelo chegando".


No entanto, Yorke uma vez afirmou em entrevista para o site Select que as letras desta canção "foi a coisa mais alegre que já escrevi", o qual o entrevistador reagiu: "Simplesmente não entendi. Você está cantando sobre a Era do Gelo chegando".


Yorke explicou, reconhecendo que para ele, a canção "Idioteque" é sim uma "dance music": "Bem, sim, é porque está mesmo, mas esse não é o ponto, o ponto é a alegria de ver tudo funcionando. Quando terminamos de gravar esta canção no estúdio, eu me lembrei de como sempre quis criar uma música dançante, algo que você ouvia quando ia em uma boate. Eu costumava ir a uma boate quando estava na universidade que tocava hip hop, James Brown e outras coisas. Os alto-falantes daquele local eram realmente ruins e estourados. E me lembrei disso, porque sempre pensei: ‘Não seria incrível tentar obter novamente esta sensação, mesmo com todas as coisas que te assustam e as imagens mais preocupantes que você poderia ter, mas recitar tudo isso no meio desse ritmo?’”


"Idioteque"


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