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by Brunelson
O vocalista/guitarrista do PIXIES, Frank Black, foi recentemente entrevistado pela revista britânica Kerrang e falou sobre a sua influência no grunge, Kurt Cobain, a separação da sua banda em 1993, o retorno do grupo em 2004 e outros assuntos.
Em um quarto de hotel escuro em Londres, vestindo um terno preto e óculos escuros, Charles Thompson parece estar de mau humor. O homem comumente conhecido como Frank Black e frontman da influente banda do rock alternativo, PIXIES, parece cansado na entrevista - ou o stress sob viver em plena pandemia.
Depois de 35 anos liderando o ataque em uma banda adorada por compositores aclamados pela crítica na linha de Kurt Cobain e Eddie Vedder, aparentemente, a ideia de refletir sobre essa vida é um pouco desafiadora.
PIXIES estabeleceu uma reputação como sendo uma das bandas mais influentes do rock alternativo e guitar band, emprestando a sua dinâmica barulhenta/silenciosa a uma série de grupos posteriores de NIRVANA, SMASHING PUMPKINS a FOO FIGHTERS. Quando eles retornaram em 2004, após se separarem 01 década antes, o retorno foi tratado com uma adulação quase religiosa.
“Foi gratificante”, disse Black, “mas este sempre foi o tipo de resposta que recebemos em certos lugares, especialmente no Reino Unido, Holanda, França e Alemanha, onde sempre tivemos um público muito zeloso em todos os nossos shows”.
Enquanto isso, Frank Black - agora com 56 anos de idade - além de 07 álbuns de estúdio lançados pelo PIXIES e o grupo ainda em atividade, ele também possui uma coleção robusta de discos solo em seu nome - 10 no total. Porém, dentre todos, cada um é definido pelo seu alcance vocal distinto que compreende o angelical de um menino de coral da igreja, ao mesmo tempo desmaiando em outra extremidade do espectro de um lobisomem maníaco uivando no microfone.
“Aprendi a cantar mais alto quando era adolescente”, disse ele. “Um vizinho meu, que era músico tailandês, me ensinou a cantar. Ele havia me dito: ‘Cante como se você odiasse aquela vadia’, e foi uma boa lição”.
Black também é membro de um clube muito exclusivo: ele afirma ter visto um disco voador: “Eu vi um OVNI no meu quintal quando era pequeno. Um grande foguete prateado, silencioso, lento, sem marcação e em altura baixa para o solo, tipo, não estava muito alto. Estava se movendo muito lentamente pela minha casa...”
Jornalista: Você não ficou petrificado?
Frank Black: Não foi uma experiência assustadora. Éramos crianças o suficiente, meu irmão e eu, apenas para aceitar e dizer: "Ah, ok". Eu teria uma reação muito diferente agora, mas na época não sabíamos o que estávamos olhando... Nós também não questionamos ninguém e não parecia ameaçador.
Jornalista: Ficção científica e OVNIs têm sido temas recorrentes em suas letras ao longo dos anos. Você era fã quando criança?
Black: Sim, de todas as coisas típicas. Eu li os livros de Ray Bradbury e Kurt Vonnegut. Liricamente e musicalmente, eu gosto de todos os tipos de música e todos os tipos de discos da cultura popular e underground, mas quando você é jovem, não sabe por onde começar. Você quer tentar de tudo e ver como é mesmo se acabar falhando nisso. Você quer escutar música country, rock'n'roll, blues, punk rock, metal, hardcore, reggae... Você quer experimentar de tudo. Eu sabia que não seria bom em tudo isso, mas queria pelo menos entender essas formas um pouco mais. A melhor maneira de entender algo é tentar tocar você mesmo e com sorte algo bom sairá disso ou algum tipo de híbrido. Suponho que seja aí que os nossos bons apelos têm estado: a hibridização de gêneros. Acho que é o que fazemos mais do que qualquer coisa. Eu escrevo espontaneamente e posso inventar algo no momento que não precise ser revisado. Eu sinto que já compus tanto daquela escrita espontânea que a abracei por muito tempo. Então, às vezes, volto a determinado material e penso: "Hmm, isso não é bom o suficiente". Tentei ser mais paciente e adotar a reescrita ou uma revisão conforme fui ficando mais velho.
Jornalista: Você imaginou que ainda estaria fazendo música quando você começou com o PIXIES há 35 anos atrás?
Black: Eu não pensava em nada, sabe? Sempre estive no momento ou naquela temporada. Eu realmente nunca pensei em coisas que realmente consideraria.
Jornalista: Como você era quando o PIXIES estava começando?
Jornalista: Você e o guitarrista do PIXIES, Joey Santiago, fizeram uma grande algazarra juntos. Como vocês se conheceram?
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