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  • by Brunelson

Billy Corgan: "quando Kurt Cobain morreu, chorei porque perdi o meu maior adversário"


Billy Corgan, frontman do SMASHING PUMPKINS, foi entrevistado pelo radialista Zane Lowe da Apple Music e dentre vários assuntos divulgando o seu mais novo álbum de estúdio, "Atum" (11º disco, 2022/2023), ele falou um pouco sobre Kurt Cobain e o NIRVANA: “Quando Kurt Cobain morreu, chorei porque perdi o meu maior adversário... Quero sempre vencer os melhores”.

Billy Corgan relembrou de sua reação à notícia da morte de Kurt Cobain em abril de 1994, explicando que parecia que ele havia perdido o seu "maior oponente".

Discutindo o impacto que Cobain e o NIRVANA tiveram em seu próprio sucesso com o SMASHING PUMPKINS, Corgan expressou como sente falta do senso de competição que tinha com os ícones do grunge nos anos 90.

Refletindo sobre os numerosos grupos de rock influentes dos anos 90, Corgan tirou um momento para falar sobre o falecido frontman do NIRVANA, explicando como o seu sucesso desafiou o SMASHING PUMPKINS a melhorar continuamente.

“Quando Kurt Cobain morreu, chorei porque perdi o meu maior adversário”, começou falando Corgan. “Quero sempre vencer os melhores. Não quero ganhar o campeonato porque sou só eu e um bando de 'jabronis' - para usar um termo da luta livre".

Ele continuou: “É como Michael Jordan (ex-jogador de basquete americano), indiscutivelmente o maior competidor esportivo que já vi na minha vida”.

Tanto o SMASHING PUMPKINS quanto o NIRVANA tiveram algumas sobreposições durante a década de 90, enquanto o NIRVANA era uma banda ativa.


SMASHING PUMPKINS lançou primeiro o seu disco de estreia, "Gish" (1991), embora o seu sucesso tenha sido logo ofuscado pelo lançamento do icônico álbum "Nevermind" do NIRVANA apenas alguns meses depois (2º disco, 1991).



A suposta rivalidade continuou em 1993, quando o SMASHING PUMPKINS lançou o seu álbum inovador e de grande sucesso, "Siamese Dream" (2º disco), pouco antes do NIRVANA lançar o seu último álbum de estúdio, "In Utero" (4º trabalho de estúdio).


Novamente o disco do SMASHING PUMPKINS ficaria atrás do álbum do NIRVANA e não conseguiria um disco em 1º lugar no ranking da Billboard até a morte de Cobain. Isto aconteceria somente em 1995 quando o SMASHING PUMPKINS lançaria o seu 3º álbum de estúdio, o disco duplo "Mellon Collie and The Infinite Sadness".

Esta não é a 1ª vez que Corgan expõe a rivalidade entre as 02 bandas e compartilha suas opiniões sobre Kurt Cobain.

Em 2014, Corgan disse numa entrevista que ele e Cobain “não necessariamente nos dávamos bem”, mas que "tanto eu quanto Cobain éramos os 02 melhores compositores de nossa geração, onde colocávamos todos os outros em um distante 3º lugar”.

Ele também disse em sua recente entrevista que haveria muito menos “música ruim” lançada se Kurt Cobain ainda estivesse vivo: “Gosto de pensar que muitas das músicas ruins que se seguiram não teriam existido se Kurt estivesse por perto para criticá-las, porque ele tinha moral para 'matar' gerações com um golpe de caneta”.

Em 2017, Corgan admitiu em entrevista que se sentiu com pensamentos suicidas depois que o sucesso do NIRVANA no início dos anos 90 eclipsou o sucesso do SMASHING PUMPKINS: “O SMASHING PUMPKINS tinha lançado o seu disco de estreia e que foi muito bem-sucedido, mas enquanto estávamos promovendo o nosso álbum, o disco 'Nevermind' do NIRVANA foi lançado e tudo mudou”.

“Nessa época, tudo o que eu construí para ser e fazer não era mais tão relevante quanto precisava ser”, acrescentou Corgan. “Passei por uma depressão muito longa em que não conseguia escrever canções e realmente lutei por um avanço... Eu realmente lutei com as emoções que estava sentindo”.

Ele também defendeu Kurt Cobain contra os rumores de que ele era um artista preguiçoso, concluindo: “Como letrista, compositor e visionário, Kurt foi um 'matador' do caralho quanto a isso. Ele era ótimo no que fazia e é uma pena que ele não está mais por perto para fazer mais disso”.












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