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  • by Brunelson

Chris Cornell: "ele estava em algum tipo de delírio naquela noite fatídica", disse a viúva, Vicky


A viúva de Chris Cornell (que era o vocalista das bandas SOUNDGARDEN, TEMPLE OF THE DOG e AUDIOSLAVE), Vicky Cornell, falou recentemente para a rádio SiriusXM sobre as circunstâncias da morte do seu marido em maio de 2017.


Ela sugeriu que o tema suicídio precisa ser mais discutido entre as pessoas.

Vicky disse que a decisão do seu falecido marido de tirar a própria vida foi totalmente inesperada, comparando a tragédia a um: “Tsunami... Isso não era nada visto nele e não estava no radar”.

Nos últimos 05 anos, Vicky se esforçou para lidar com a perda e observou como falar sobre Cornell durante esse tempo foi fundamental para o seu processo emocional. Falar como uma forma de trazer à tona a difícil conversa sobre suicídio e conversar com os seus filhos sobre os problemas do seu pai.

Ela acrescentou: “Permitimo-nos falar sobre os nossos entes queridos. Permitimo-nos falar sobre eles todos os dias e pra mim e para os meus filhos, o mais importante foi manter Chris vivo em nossa casa, então, falamos sobre ele todos os dias”.

De acordo com Vicky, o seu falecido marido nunca teve ideação suicida antes: “Chris não sofreu ideação suicida e ele nem estava deprimido. Chris estava em recuperação e estava tomando benzodiazepinas, mas novamente, olhando para trás, nada naquele período parecia ser algum sintoma, tipo, era impossível de acontecer e veio do nada”.

Foi relatado que o relatório toxicológico original encontrou vários medicamentos prescritos diferentes no corpo de Chris Cornell.

Vicky acredita em como essas drogas prescritas devem ter afetado a psique do seu falecido marido, enquanto ela se lembrou da conversa por telefone que teve com ele logo após o show do SOUNDGARDEN em Detroit naquela mesma noite.

“Eu sei a causa, porque eu estava no telefone com Chris e ele estava em algum tipo de delírio naquela noite. Ele me ligou depois do show e eu pude ouvir que ele não estava bem. Ele soava como se estivesse chapado, confuso, a sua fala estava arrastada e havia algo que estava extremamente estranho e evidentemente errado... E então, não sei, 30 minutos depois ele morreu”.

Como alguém que perdeu para o suicídio o seu marido e que era pai de família, Vicky disse que entender as circunstâncias que levaram à sua morte é um tema que não deve ser evitado.

Ela finalizou: “Eu acho que os nossos entes queridos, especialmente quando se trata de suicídio, não pode ser apenas: ‘Eles morreram por suicídio. Eles olhavam para a própria vida'. Ok, mas por quê? O que aconteceu? Como podemos prevenir? E acredito que isso é uma grande parte da prevenção e nos ajuda a curar”.














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