Smashing Pumpkins: "há muito interesse das pessoas não só pelas nossas músicas antigas, mas também pelas músicas novas"
by Brunelson
25 de fev.
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Atualizado: 26 de fev.
foto by rockinthehead, são paulo, 2024
Billy Corgan, frontman do SMASHING PUMPKINS, sobre alegações passadas de que ele não "recebeu o crédito" por criar o cenário para bandas como o MUSE: "Eu estava apenas um pouco azedo sobre tudo isso, mas nada a ver com eles, sabe? Mais apenas me sentindo um pouco deixado de lado pela forma como estava sendo visto pela mídia".
Lá em 2015, ao ser entrevistado pelo programa Gigwise, a lenda do SMASHING PUMPKINS falou abertamente sobre como sentia que não recebia o respeito que merecia como músico: “Eu escrevi mais hits do que qualquer um da minha geração e não sou visto como um compositor. Ajudei a lançar um monte de gente tocando em bandas de guitarra, com o MUSE sendo um exemplo perfeito”.
Corgan tinha adicionado na época: “Eu não recebo crédito por isso. Eu levei estilos diferentes para o mainstream pop alternativo com instrumentos de cordas e todo tipo de coisa, mas eu não recebo crédito por isso. Eu sou mais tratado como esse tio estranho que ninguém entende por que ele está ali sentado junto a mesa no Dia de Ação de Graças. Eu só estou cansado dessa história e não é um erro que eu ainda esteja aqui fazendo música. Eu não sei de que outra forma dizer isto, por isso que minha música é a única maneira que eu posso dizer isto”.
Corgan relembrou desses comentários, agora em uma entrevista recente para a revista britânica New Music Express: “Bem, deixe-me dizer sobre isso. Antes de tudo, MUSE é uma banda incrível. Acho que eu estava apenas sendo um pouco azedo sobre tudo isso, mas nada a ver com eles, mais apenas me sentindo um pouco deixado de lado pela forma como estava sendo visto pela mídia e, às vezes, pelo público".
“Sinceramente, isso não é algo de que me orgulho, porque acho meio cafona sair por aí apontando o dedo e dizendo: ‘Hey, lembra de mim, o cara sentado no fundo do bar?’ Então, deixando tudo isso de lado, sinto que levou algum tempo, mas as pessoas estão começando a descobrir o que fizemos”.
Ele acrescentou que agora escolhe ficar de fora de tudo isso, explicando que: “É melhor deixar para os fãs e quem quer que seja decidir qual é o seu valor. Eu deveria saber que isso se resolveria com o tempo e foi o que aconteceu. Acho que isso é confirmado pelo fato de que há tanto interesse na banda tocando não apenas nossas músicas antigas, mas também nossas músicas novas".
O vocalista/guitarrista do SMASHING PUMPKINS finalizou: “Hoje em dia não tenho do que reclamar, então, vou deixar por isso mesmo. Mas o MUSE é uma ótima banda e realmente uma das únicas bandas, eu acho, lançadas no século 21 que realmente fez algum tipo de terreno real no rock alternativo”.
O vocalista/guitarrista do MUSE, Matt Bellamy, sempre foi gentil sobre como o SMASHING PUMPKINS inspirou sua banda na juventude. Eles também já prestaram homenagens ao SMASHING PUMPKINS ao fazerem covers das músicas "Cherub Rock" e "Zero" em seus shows no ano de 2018.
Em uma entrevista para a mesma revista em 2022, Bellamy havia dito: “Quando éramos crianças, ouvíamos bandas como o IRON MAIDEN, e embora nos conectássemos mais por meio do NIRVANA, RAGE AGAINST THE MACHINE e SMASHING PUMPKINS, sempre tivemos esse amor pelo metal dos anos 80, sabe? METALLICA também foi gigante para nós”.
"Edin" (12º disco do SMASHING PUMPKINS, "Aghori Mhori Mei", 2024)
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