- by Brunelson
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Jornalista: Billy, quando você estava gravando as guias das partes da guitarra para o álbum "Cyr" (10º disco, 2020), você estava tocando com a sua guitarra de assinatura chamada Reverend? (foto)
Jornalista: Esta nova guitarra terá a mesma forma corporal da outra?
Jornalista: Quais os amplificadores você estava usando?
Corgan: Para gravar o álbum "Cyr" usamos um monte de coisas diferentes. Eu usei um amplificador exclusivo da Carstens Amplification e que acabou de ser lançado, que se chama Grace. Eles fazem os seus próprios amplificadores e não são um grande fabricante no mercado. Só posso dizer que é uma cabeça de ganho super alto. Também usei um Sound City antigo e dois amplificadores Laney antigos. Um é o que Tony Iommi costumava usar em meados dos anos 70 (guitarrista do BLACK SABBATH), então, eu tenho aquele amplificador de verdade. Eu também tenho um modelo vintage de Tony Iommi da Laney Supergroup.
Corgan: Eu tenho usado Marshalls cada vez menos, em parte apenas porque ele se tornou o som do rock e sempre gravitei em uma direção diferente. Eu não quero o som de guitarra que todo mundo tem. Marshall é ótimo e é um som incrível, mas há algo sobre tocar com diferentes estruturas de ganho que mudará um pouco a sua forma de tocar se você deixar isso acontecer.
Jornalista: Jeff, quais eram as suas guitarras principais durante as sessões de gravação do álbum "Cyr"?
Jornalista: Você mencionou outro protótipo que está na foto de capa desta edição da revista (foto acima).
Jornalista: Billy, você já desceu à "toca do coelho" viajando com os seus pedais de distorção para a guitarra?
Jornalista: Você se sente assim sobre o seu novo amplificador Carstens exclusivo?
Jornalista: Eu amo o seu tom de guitarra. Eu sempre amei...
Jornalista: A música “Wyttch” é uma das canções mais metal do álbum "Cyr". Tem um gancho tão legal e uma parte de guitarra rítmica matadora. Quem está tocando essas partes de guitarra rítmica?
Jornalista: Como você descreveria James Iha e Jeff Schroeder como guitarristas? Que tipo de músicos eles são no SMASHING PUMPKINS?
Corgan: Sou amigo de alguém aqui em Chicago cujo filho tem, talvez, 11 anos de idade e estuda na Escola de Rock. Ele postou essa coisa em rede social um dia desses tocando a música “Eruption” do VAN HALEN e foi perfeito, nota por nota. Técnica muito boa e ele tem apenas 11 anos e eu fiquei: "Porra, eu não consigo tocar assim".
Jornalista: Billy, você e o baterista Jimmy Chamberlin possuem uma conexão especial. Isso aconteceu imediatamente ou foi algo que se desenvolveu ao longo do tempo?
Corgan: Demorou para nos desenvolvermos como músicos e o nosso relacionamento pessoal demorou muito mais porque somos apenas personalidades muito diferentes, mas musicalmente no 2º ou 3º ano de banda nós realmente começamos a nos conectar. Nós crescemos ouvindo músicas semelhantes de bandas como RUSH e LED ZEPPELIN, então, tínhamos uma linguagem comum que podíamos conversar quando falávamos sobre rock. A coisa maluca com Jimmy é que não há nada que ele não possa fazer como músico, mas ele também é muito emocional em termos de como ele aborda isso. Ele é muito dirigido pelas letras e pela melodia e então, eu sendo um compositor, há essa capacidade de resposta incrível onde eu posso tocar totalmente o que eu quero e ele pode tocar qualquer uma dessas coisas sem problemas junto comigo. Quando começamos a tocar algo como a canção “Tonight, Tonight” (3º disco, "Mellon Collie and The The Infinite Sadness, 1995), ele sabia como chegar por trás do significado da letra, apoiá-la e elevar a música de uma forma que acho que poucos bateristas conseguiriam. Então, eu sou abençoado por ter esse armamento literal de capacidade atrás de mim com tudo o que queremos fazer.
Jornalista: Você disse que a sequência final para a trilogia que se iniciou no álbum "Melon Collie and The Infinite Sadness" e continuou no álbum "Machina The Machines of God" (5º disco, 2000), parece muito importante agora. Por que parece que agora é a hora?
Jornalista: Você sempre foi um grande defensor da saúde mental e muito honesto neste assunto. Escrever e compor vários álbuns simultaneamente está ajudando a processar o que está acontecendo no mundo em 2020? (jornalista se refere ao disco "Cyr" e na formulação do vindouro álbum)
Jornalista: BLACK SABBATH é uma de suas influências definitivas, mas eu ouvi você fazer referência a Neil Young recentemente em outra entrevista. O que há na música de Neil Young que está ressoando em você atualmente?
Jornalista: Se a música tivesse cheiro, qual seria o cheiro do SMASHING PUMPKINS?
Corgan: (risos) Uma rosa podre.
Jornalista: Para finalizar essa entrevista, as coisas que você precisa dizer como músico mudaram ao longo dos anos, ou você ainda se sente impulsionado pelas mesmas forças que o impulsionavam quando você começou?
Corgan: Eu definitivamente aprendi a vir de um lugar diferente. No início, era muito sobre se eu pertenço ou preciso de um lugar à mesa. E então, no meio, era como se eu não tivesse certeza se quero estar aqui, mas estou disposto a falar sobre estes sentimentos. E então, ultimamente é sobre, ok, cheguei até aqui e se vou dizer algo, preciso dizer algo com algum coração verdadeiro e alguma força real por trás.
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