Kyuss: "é possível uma reunião da banda e não há motivo para se apegar a nada negativo", disse Josh Homme
by Brunelson
há 4 horas
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Uma reunião do KYUSS "é possível", disse Josh Homme. "Não há motivo para se apegar a nada negativo".
Homme parece estar aberto à ideia de uma reunião do KYUSS. Sendo o guitarrista da banda, junto com o vocalista John Garcia, o baixista Nick Oliveri (não está na foto acima e que foi o baixista original do QUEENS OF THE STONE AGE) e o baterista Brant Bjork, eles formaram a banda em 1987 direto do deserto da California e depois se separaram em 1995, lançando ao total 04 álbuns de estúdio.
Logo em 1996, Homme entrou como 2º guitarrista da banda grunge, SCREAMING TREES, e com o fim desse grupo no final dos anos 90, foi quando Homme formou sua própria banda em 1998, o QUEENS OF THE STONE AGE, agora como vocalista e guitarrista do grupo.
Após vários anos de tentativas frustradas de reconciliação, parece que Homme agora está aberto à ideia de uma reunião do KYUSS, a julgar pela conversa que ele teve com o canal de fãs da banda no início desta semana, chamado Kyuss World.
“Eu sei que pensei nisso muitas vezes… Sim, eu penso nisso. Na verdade, já falei sobre isso algumas vezes com pessoas que me ajudam a fazer essas coisas”, disse na entrevista. “Hoje, eu simplesmente sinto que essa é a pontuação do KYUSS: uma pequena unidade tão perfeita e que terminou como deveria”.
Homme abordou brevemente o processo judicial movido em 2012 contra seus ex-companheiros de banda e contra o nome que eles criaram na época com o ressurgimento do KYUSS, sob o nome KYUSS LIVES: "Eu apoiava totalmente o que estava acontecendo no KYUSS LIVES e coisas do tipo. Só que houve algumas coisas complicadas que foram feitas... Acho que é bom que as pessoas saibam o que aconteceu".
“Mas sempre me deixou com uma sensação estranha, tipo, você quer consertar as coisas, sabe? E além disso, eu simplesmente não acho que tinha ficado uma coisa boa quando eles tinham retornado em 2011… Sabe, não há motivo para se apegar a nada negativo e não tenho sentimentos negativos sobre ninguém. Nada disso importa, então, sim, é possível uma reunião do KYUSS”.
Uma reformulação da banda ocorreu em 2011 sob o nome KYUSS LIVES, mas sem a participação de Josh Homme.
Em 2012, Homme entrou com uma ação judicial contra o KYUSS LIVES, dizendo na época: “Foi uma pena. Pensar que nos encontramos para uma reunião em janeiro de 2012, apenas para ajudá-los com o pedido de continuar a banda sob o nome KYUSS LIVES. De braços abertos, fizemos todo o possível para ajudá-los a continuar o KYUSS LIVES respeitosamente, só para descobrir que, enquanto eles nos olhavam nos olhos, a direção da banda e os membros do grupo já tinham entrado na justiça com documentos federais em 2011 na tentativa de roubar o nome KYUSS”.
Mais tarde em 2012, um juiz federal decidiu que eles não tinham permissão para lançar nenhuma gravação sob o nome KYUSS LIVES e os alertou de que futuros shows sob esse nome "poderiam continuar a sujeitá-los à responsabilidade por violação de marca registrada".
Em 2021, o baterista do KYUSS, Brant Bjork, disse que entrou em contato com Homme para tentar consertar o relacionamento: "Quanto a uma reunião do KYUSS acontecer, essa foi minha tentativa de não necessariamente reunir a banda novamente, mas pelo menos desenvolver alguma comunicação com Josh Homme. E a princípio parecia que talvez fosse a hora em que nós realmente pudéssemos nos conectar novamente, mas isso não aconteceu. A nossa conversa aconteceu há meses e meses atrás, então, está claro de que não vai avançar. E quem sabe? Talvez ele junte o KYUSS e crie sua própria versão ou algo assim. Não sei o que ele vai fazer... Teremos que esperar para ver".
Em 2020, Homme insinuou uma possível reunião do KYUSS, concluindo: "Houve momentos em que pensei que não poderia terminar assim e a única maneira real de terminar corretamente agora seria nós tocando juntos. E porque eles meio que perverteram a pontuação da banda e arrancaram a asa desse lindo dragão que é uma escultura de gelo, e a única maneira de colocar a porra da asa de volta seria todos nós tocando juntos de novo".
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