Dave Grohl: perguntado como ele reage quando ouve uma música do Nirvana

Dave Grohl revelou que houve "bons momentos" quando o NIRVANA se tornou um sucesso, ao contrário da narrativa de que tudo na banda era sério e depressivo, depois que o álbum "Nevermind" os tornou um nome familiar no mundo inteiro.

Grohl disse em entrevista para o programa My Planet Rocks, quando questionado sobre como ele reage quando ouve uma música do NIRVANA: "Essa é uma boa pergunta... Não é algo que reflito constantemente. Há momentos em que estarei no carro e uma música do NIRVANA tocará na rádio e não vou apenas pensar na música, mas pensar na hora e no lugar onde ela foi gravada".

"É engraçado... A minha conexão com o NIRVANA é diferente da maioria das pessoas porque foi uma experiência muito pessoal e emocional pra mim. Eu olho pra trás, para aquela música, quase como se alguém olhasse para um álbum de fotos antigo, quero dizer, eu me lembro de tudo dos últimos 32 anos".

"Sempre que penso nessa época, geralmente me lembro do lugar em que estava emocionalmente. Quando fomos para Los Angeles gravar o álbum ‘Nevermind’ (2º disco, 1991), era como se fossemos crianças. Acho que eu tinha 21, talvez 22 anos de idade e estávamos naquela velha van, dirigimos até Los Angeles, entramos num antigo estúdio de gravação que parecia que estava prestes a desmoronar (Sound City Studios), mas estávamos empolgados e havia um certo mistério ou aventura nisso".

"Nós sabíamos o que fazer quando chegamos no estúdio e acho que nos sentimos muito felizes por ter tido essa oportunidade, tipo: ‘Oh, yeah!’, como se alguém tivesse pago para irmos a um estúdio em Los Angeles e gravar um álbum".

"Havia uma inocência e éramos um pouco ingênuos, porque ninguém esperava tudo aquilo que aconteceu, o que iria acontecer e com a transição do NIRVANA se tornando popular. Houve momentos muito bons e olho pra trás, para aqueles dias, como: ‘Eu comprei uma moto’, esse tipo de coisa, sabe? Tipo, eu conheci uma linda garota, levei a minha mãe para jantar, coisas assim que estavam acontecendo na minha vida...”