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  • by Brunelson

Kurt Cobain: por que ele não quis que o Nirvana fizesse parte da trilha sonora do filme "Singles"?


Danny Goldberg, empresário do NIRVANA, revelou que a banda recusou aparecer na trilha sonora do filme "Singles" (1992) do diretor Cameron Crowe, que contou com participações em papéis e musicais de bandas como PEARL JAM, SOUNDGARDEN e ALICE IN CHAINS.





Confira alguns trechos dessa entrevista concedida ao podcast Whatever Nevermind:

Jornalista: Como Kurt Cobain se sentiu sobre o impacto cultural que o grunge gerou, uma vez que saiu do controle e tínhamos marcas de roupas famosas vendendo linhas de roupas grunge?

Danny Goldberg: Eu não sei... Quero dizer, ele tinha toda a ideia de juntar música e pessoas falando sobre o som de Seattle, mas Kurt não gostava da palavra "grunge", porque ele era um artista individual.

Goldberg: Ele não gostava de ser colocado no meio de uma cena, ou tendência ou qualquer coisa assim, e acho que ele tinha razão. Ele era uma pessoa artística individual que não era apenas um produto de algum gênero.

Goldberg: Acho que em termos dessas coisas, não sei, ele tinha tantas outras coisas em mente sobre os seus próprios dramas, a sua própria interação com a mídia e consigo mesmo, mas de repente, a sua vida pessoal se tornou pública.

Goldberg: E mais a pressão que ele colocou sobre si mesmo para continuar tendo sucesso e tentar controlar a sua própria vida.

Goldberg: Eu acho que todas essas coisas, novamente, mesmo quando se tratava apenas da música, de modo geral Kurt Cobain evitava coisas que combinariam o NIRVANA com alguma cena, pois ele olhava para si como um artista individual.

Goldberg: Foi quando aquele filme foi feito, "Singles", pois Kurt não queria que o NIRVANA fizesse parte da trilha sonora porque...

Goldberg: Não quer dizer que ele não gostava daquelas outras bandas e artistas que fizeram parte da trilha sonora, pois ele acabou sendo amigo e admirou muitas delas, mas Kurt simplesmente não gostou da ideia de que a sua arte fosse agrupada com alguma tendência. Ele via o NIRVANA como um produto individual e único de energia, e eu acho que era mesmo.

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