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  • by Brunelson

Pearl Jam: vocalista relembra processo contra a Ticketmaster em 1994


O vocalista do PEARL JAM, Eddie Vedder, falou sobre a batalha legal dos anos 90 com a Ticketmaster referente aos preços dos ingressos - em uma recente entrevista ao jornal The New York Times.



A batalha remonta ao início de 1994. Comprometido em diminuir os custos ocultos que eram repassados aos fãs de shows e encorajado por seu novo status de banda de rock nº 1 no planeta, PEARL JAM havia estabelecido diretrizes para aquela próxima turnê: implantar taxas de serviço de U$ 1,80 dólares claramente explicadas em ingressos de U$ 18 dólares.

A Ticketmaster estava acostumada a cobrar dos espectadores uma taxa de serviço que era 02 ou 03 vezes esse valor, com taxas de ingressos de alto valor chegando a U$ 18 dólares, o que gerou a queixa do PEARL JAM e um confronto foi definido.

PEARL JAM rapidamente abandonou os seus planos de turnê que eram patrocinados pela Ticketmaster para caminhar sozinho nessa empreitada e após serem consultados por funcionários do Departamento de Justiça, apresentaram uma queixa antitruste contra a Ticketmaster desencadeando uma investigação federal sobre o suposto monopólio da empresa.

A banda alegou que a Ticketmaster abusava do seu domínio de mercado ao cobrar taxas de serviço altíssimas e assinar acordos exclusivos com os principais locais de shows, deixando consumidores e artistas sem outra alternativa.

Segue somente esse trecho da entrevista, onde Vedder falou:

“Tenho certeza de que houve uma evolução em tudo o que fazemos. Costumava ser a juventude contra o establishment e se acorrentar a árvores antigas e ver como isso acontecia. Então, evolui para como realmente fazemos as coisas? Porque parecia que chacoalhar as gaiolas era simplesmente isso e chacoalhar as gaiolas é provavelmente de onde algumas dessas letras ingênuas vieram, mas em algum momento foi como: 'O que queremos alcançar?'"

"Começamos a tentar nos reunir com colegas para ver o que poderia ser feito, tipo: financiar a preservação das florestas tropicais para compensar as emissões de carbono. Tivemos a coisa da Ticketmaster, mas não funcionou. Eles deixaram essa questão ir se apagando e foi um aprendizado. Machucou o nosso músculo de idealismo, pois éramos jovens, ingênuos e achávamos que podíamos mudar as coisas, mas apenas querer enfrentar o 'homem' e sermos agitadores daquele jeito, pode não ser o caminho”.



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