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  • by Brunelson

Buddy Holly: Top 06 músicas definitivas de sua carreira


Sentimos que é o nosso dever explanar algumas lições sobre um dos pioneiros do rock'n roll. Para a nossa breve introdução, hoje é o dia de destacar o artista Buddy Holly.

Separamos 06 músicas para obtermos uma pequena visão sobre o ícone do rockabilly. Canções que oferecem os primeiros passos para conhecer a música e a pessoa por trás da lenda.

Quando você pensa em lendas do rock'n roll, é difícil encontrar um artista mais íntegro e fundamental no nascimento e cultivo do gênero, do que Buddy Holly. 

Nascido no Texas em 07 de setembro de 1936, grande parte da lenda de Holly é tragicamente engolida por sua famosa morte, um momento na história conhecido amplamente como "O Dia Em Que a Música Morreu".

Envolvido em um acidente de avião ao lado de Ritchie Valens e The Big Bopper, Holly infelizmente morreu no auge da sua fama. Ele tinha apenas 22 anos, mas apesar da sua pouca idade, começou a ser aclamado nacionalmente e muito mais. À medida que a nova geração do rock'n roll veio à tona, empurrando o gênero para a música popular, Holly foi um membro integrante desta festa de boas-vindas.

Depois de uma temporada de apoio a Elvis Presley e Bill Haley, Holly decidiu que a música era a única carreira para ele e com a ajuda de Eddie Crandall foi contratado pela Decca Records. Decepcionado com os resultados de estar numa grande gravadora, Holly decidiu ver Norman Petty e formar a banda THE CRICKETS. Foi no estúdio de Petty e com a gravadora Brunswick Records que algumas de suas canções mais queridas foram compostas e gravadas.

Holly lançou somente 01 álbum de estúdio em parceria com o THE CRICKETS e 02 discos solo. 

Ele viajou pelo mundo seguindo uma série de canções de sucesso, mas a sua oportunidade de se tornar a estrela da música popular da nova década foi abreviada quando ele morreu naquele acidente fatal de avião em 03 de fevereiro de 1959.

Abaixo, selecionamos para você o melhor guia para iniciantes de Buddy Holly e trazendo a você as suas 06 músicas definitivas (sem nenhuma ordem específica).

"That’ll Be The Day"

Indiscutivelmente a criação mais adorada de Holly, a canção "That’ll Be The Day" foi escrita ao lado de Jerry Allison e tocada com os THREE TUNES em 1956 e com o THE CRICKETS um ano depois, em 1957.

A música é sobre o equivalente em áudio de uma xícara de café quente.


Em pleno 2020, embora seja difícil não ver a música banhada por um brilho dourado de nostalgia, a canção também tem um ponche de energia e o impulso imparável de romance adolescente. A música foi uma inspiração notável para os BEATLES e até mesmo virou um cover para o QUARRYMEN em seu tempo.


É uma alegria mesmo depois de 06 décadas.


"Peggy Sue"

O alvo da afeição de Holly nesta música foi Peggy Sue Gerron, a então namorada do baterista de Holly, Jerry Allison. 

Allison escreveu a música com Norman Petty, Peggy Sue e Buddy Holly, sendo que os dois se casariam mais tarde, antes de se divorciarem pouco mais de dez anos depois.

Embora os personagens da música possam não ter tido um final feliz, a canção caiu como uma parte estimada da história da música popular. 

No livro de memórias de Gerron, "Whatever Happened to Peggy Sue?", ela afirmou que ouviu a música pela primeira vez em um show no Sacramento Memorial Auditorium, no ano de 1957, e que estava "tão envergonhada que poderia ter morrido". 

Gostaríamos muito de uma música histórica com o nosso nome.


"Oh, Boy!"

Gravada originalmente por Sonny West no final dos anos 50, a canção não conseguiu nenhum sucesso real até que a banda de apoio de Holly, THE CRICKETS, a escolheu para a sua própria interpretação de rock. A canção foi lançada com a música "Not Fade Away" como lado-b e atingiu as paradas no início de 1958.

Na série Classic Albums do canal britânico da BBC em 2019, West havia dito: “Eu tinha uma decisão a fazer se eu queria fazer isso sozinho e disse: 'Não, eu quero que Buddy faça isso'. Não iria doer em nada e se não funcionasse, eu poderia voltar e fazer isso sozinho algum dia”.

No mesmo programa, West disse sobre as mudanças nas letras que Holly fez: "Eu escrevi: ‘Todo o meu amor / Todos os meus beijos / Você vai ver o que está perdendo’. E com o verso de Buddy, ele cantava: 'Todo o meu amor / Todos os meus beijos / Você não sabe o que está perdendo'. Não tenho ideia, talvez tenha mais força desse jeito que ele cantava”.

Seja qual for a forma como você pode escuta-la, a canção "Oh! Boy" é um número poderoso do rock.


"Not Fade Away"

Não é sempre que um lado-b se torna gigante por si só, mas esta música de 1957 gravada com Holly e os THE CRICKETS é um rolo compressor para uma música rock'n roll.


Embora possa não ter recebido o devido crédito em seu primeiro lançamento, uma vez que a banda ROLLING STONES a "controlou", ela atingiu o seu estrelato.

Muitos apontaram que esta foi a última música que Buddy Holly tocou antes de sua morte prematura, mas esse mito foi perpetuado pelo filme biográfico, "The Buddy Holly Story", lançado em 1978 e que foi uma licença puramente poética. 

Não importa, a música ainda continua sendo uma das contribuições eternas de Holly para o ritmo do rock.


"Rave On"

Originalmente escrita por Sonny West, Bill Tilghman e Norman Petty. 

Petty queria concedê-la para outra banda, mas Holly protestou e persuadiu os compositores a deixá-lo gravar - depois que West já tivesse tido uma chance, é claro. A música foi gravada no final de 1958 e se tornou uma parte fundamental da iconografia de Holly.

Foi uma das seis gravações a chegar às paradas naquele ano e significava que a carreira de Holly estava começando a realmente decolar, mas em fevereiro de 1959 seria o seu final trágico...


Como muitas das canções de Holly e atuando como um indicador-chave de sua enorme influência no gênero, esta música também já foi regida e experimentada por uma série de grandes nomes no ramo musical.


"Everyday"

Atuando como um precursor das canções que fariam as bandas da Invasão Britânica aterrissarem em solo americano, o vocal delicado de Holly e a ternura generalizada nesta música a tornaram favorita entre cineastas e diretores.


Já apareceu em inúmeros filmes e é fácil perceber o porquê.

A música está perfeitamente imbuída da inocência de uma era passada e de um otimismo gentil que é difícil de não gostar.


Escrita por Holly e Petty e lançada em 1957, a canção transcendeu gênero e estilo encontrando o seu caminho no setlist de muitos grandes artistas, como James Taylor e vários outros.


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