top of page
  • by Brunelson

Rage Against The Machine: "há algo único que só existe na música"


O guitarrista do RAGE AGAINST THE MACHINE, Tom Morello, revelou que deseja que a música da sua banda seja "ouvida nas ruas" em 2021 durante os protestos sociais.

O jornalista da revista Q lhe perguntou: Considerando que uma de suas canções mais populares, "Killing in The Name", é baseada no assassinato de Rodney King pela polícia e vocês falando sobre o racismo, e agora nos tempos atuais quando as suas canções se transformaram em gritos de protesto após o assassinato de George Floyd, me lembro de ter pensado: "Oh, os caras da banda devem estar felizes por sua música durar tanto tempo..."

Tom Morello: Sim, bem, eu não sei se alguma vez previmos que uma música de três minutos e meio acabaria com o racismo em uma escala global, mas é, você sabe, é uma prova do fato de que a música - não apenas a música do RAGE AGAINST THE MACHINE - é um componente importante dos movimentos sociais e há algo único que existe só na música.

Morello: A música é anterior à linguagem falada, há algo profundo no DNA humano e no cérebro reptiliano que responde a uma reunião de uma tribo ao cantar uma letra ou uma batida ou o que quer que seja, que pareça a verdade de uma forma que as pessoas buscam e estou feliz que a música do RAGE AGAINST THE MACHINE e de outros artistas tenham sido ouvidas nas ruas em 2020, e suspeito que serão ouvidas nas ruas em 2021 também.

Morello: Imagine se ninguém nunca tivesse feito nada, onde o mundo estaria? É um cabo de guerra constante nesses antagonismos, raça e classe, você sabe, antagonismos estarão lá e se não estivermos puxando a nossa ponta da corda, se as nossas mãos não estiverem firmes no volante, bom, então ele seguirá numa direção horrível.

Confira o áudio de estúdio da canção "Killing in The Name", lançada no álbum homônimo de estreia em 1992 do RAGE AGAINST THE MACHINE:


Mais Recentes
Destaques
bottom of page