Billy Corgan: revelando a maior citação troll em sua vida
Billy Corgan, frontman do SMASHING PUMPKINS, revelou "a maior citação troll" sobre ele que já viu na vida e como foi quando ele viu que a mídia e imprensa era "cheio de merda e traumatizante" nos anos 90.
Lembrando que o SMASHING PUMPKINS lançou o seu mais novo álbum de estúdio, "Cyr" (10º disco, 2020), já sendo o segundo álbum com o retorno da formação original: James Iha na guitarra e Jimmy Chamberlin na bateria. Somente a baixista D'arcy não voltou.
Seguem outros trechos dessa entrevista:
Billy Corgan: A maior frase de troll que já vi sobre mim foi quando alguém escreveu: 'Não gosto de Billy, mas gosto da sua música'. Deixe-me pensar sobre isso, é tipo, hmmm? Em minha mente não há separação. Se fosse o inverso, poderia ser...
Corgan: A outra sobreposição sobre isso é a questão da identificação, o que é muito óbvio.
Corgan: A propósito, estou na mídia há 30 anos e quando descobri por volta de 1991 que a mídia estava totalmente cheia de merda e era orientada pela agenda, fiquei chocado.
Corgan: Foi como o momento do filme 'O Mágico de Oz', tipo: 'O que você quer dizer?' Eu pensei que este era um mundo de equidade e justiça, não um mundo de agenda, certo?
Corgan: Então, isso gerou em mim outra coisa, que é a 3ª pessoa na sala, que é: "Oh, vou virar essa coisa de cabeça pra baixo. Vou usar a energia deles contra eles. Eu sei que eles irão vir pra cima de mim e eu vou olhá-los e apenas construir esta energia".
Corgan: Mais uma vez eu digo, que isto só funciona muito bem quando você vende discos e é popular. Não é uma boa fórmula quando você não tem tanto sucesso, porque os artigos se tornam estritamente sobre o seu rancor.
Corgan: Mas no meu pensamento de Chicago, eu queria navegar naquele navio até o fundo e foi o que eu fiz.
Corgan: Por que as pessoas ainda desejam ou fantasiam que artistas como o rapper Tupac ou Jim Morrison estão vivos, por que isso? Porque eles não querem abrir mão do personagem.
Corgan: O personagem de Billy Corgan era muito bom para os negócios.
Radialista: E foi bom para William Patrick Corgan? (nome real de Billy)
Billy Corgan: Não, foi uma péssima ideia (risos). É uma péssima ideia, mas também nasceu da época, da minha juventude e da minha insegurança, e também não acho que teria sobrevivido se não fizesse o que fiz.
Corgan: Eu provavelmente teria pulado de um penhasco em algum lugar ao longo do caminho, então, não estou me desculpando. O que estou tentando dizer do meu jeito egoísta é que essas foram as coisas que fiz para ir do ponto A ao ponto B.
Corgan: Pelo menos ainda estou aqui para falar sobre isso, porque não acho que teria sobrevivido se não fosse assim. Para qualquer pessoa que deseje que alguém como eu aprecie o sucesso, eu absolutamente agradeço.
Corgan: Eu sou super abençoado e o que estou prestes a dizer não é nenhuma marca contra isso. O ato de ser uma pessoa pública nesta cultura, na cultura americana nesses últimos 30 anos, é uma coisa absolutamente louca e traumatizante.
Corgan: Ninguém está psicologicamente ou fisicamente preparado em ser humano/máquina para lidar com esse nível de estranheza.
Corgan: A propósito, só ficou mais estranho nos últimos 30 anos e se você é uma pessoa sensível como eu, é claro, não pode lidar com isso.
Corgan: Isso não é uma desculpa, é apenas o jeito que as coisas são e o que a maioria das pessoas fazem é cair na sociopatia. Elas criam um falso senso de identidade e um falso senso de grandeza.
Corgan: E eventualmente, estas pessoas caem daquele penhasco quando as outras param de se importar. Eu lidei com essas coisas em público na casa dos meus 20 anos e inverti o processo. Quase me matou, mas sobrevivi e agora estou do outro lado, onde acho engraçado olhar para tudo isso e estou feliz".
Comentarios