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  • by Brunelson

Deep Purple: o pior álbum na opinião de Ritchie Blackmore dos quais participou


Ao longo de 04 décadas diferentes, um dos maiores guitarristas na história do rock e um dos membros fundadores do DEEP PURPLE, Ritchie Blackmore, foi a força motriz por trás de uma das primeiras bandas que influenciariam no surgimento do heavy metal.


Blackmore anunciou a mudança do blues rock com infusão psicodélica para algo mais pesado, com mais garra e impulso propulsor. A guitarra de Blackmore se tornou a peça central e obviamente, demorou um pouco para chegar lá.

A 1ª formação do DEEP PURPLE (1967 à 1969, com 03 álbuns lançados) apresentava estilos que evocavam com mais precisão as tendências então modernas da psicodelia, barroco e folk. Foi Blackmore quem empurrou a banda em uma direção mais pesada, implorando ao tecladista Jon Lord (também membro fundador) para turbinar o seu órgão afim de obter o máximo impacto - o que afastaria um pouco das inspirações de música clássica que Lord trazia em sua essência.

Com isso, as impressões digitais de Blackmore também se espalhariam em todos os álbuns que ele viria a gravar com o DEEP PURPLE até os anos 90, e dentre várias obras de arte, sabemos que os discos lançados durante o período da formação clássica de 1970 à 1973, foram o de maior sucesso comercial e que o legado em terem lançado 04 álbuns de estúdio e 01 disco ao vivo durante essa época, iria marcar a história do rock e da música para sempre.

Mas para Blackmore, existe 01 álbum desse período que não está entre os discos favoritos do DEEP PURPLE que ele gravou.

Em uma entrevista com o escritor Neil Jeffries em 1995, Blackmore reclamou sobre o álbum "Fireball" (5º disco, 1971), chamando-o de “um fracasso completo, desastroso”. Blackmore continuou dizendo: “Não tem nada sobre o que valesse a pena falar. Eu nem consigo me lembrar de nenhuma daquelas músicas”.

Quando instigado pelo escritor, Blackmore reconheceu algumas qualidades em algumas canções, mas apenas com relutância: “A música ‘Strange Kind of Woman’ foi como um riff, do nada; a canção 'Anyone's Daughter' era uma paródia de country e western; a música ‘No No No’, pra mim, estava beirando o banal. As pessoas gostaram da canção 'Fireball', mas aquilo foi apenas uma coisa rápida com um bumbo duplo... E um aparelho de ar-condicionado”.

Blackmore seguiu a conversa, dizendo que o seu álbum preferido do DEEP PURPLE que ele gravou foi o icônico "Machine Head" (6º disco, 1972).


"Fireball"


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