- by Brunelson
top of page
Seguem alguns trechos:
Bruce Springsteen: Qual foi a diferença entre fazer essa jornada com o NIRVANA e com o FOO FIGHTERS?
Springsteen: Isso é incrível, porque normalmente a primeira coisa que você faz é se imaginar, seja com uma vassoura ou uma raquete de tênis, na frente do espelho, então, você se imagina como um rockstar antes de saber o que terá que aprender para chegar lá.
Springsteen: Estas são as crianças que fazem esse tipo de coisa...
Grohl: Bom, acho que foi isso que aconteceu... Não cheguei ao auge no ensino médio e quando comecei a tocar, me apaixonei pela cena musical underground e a cena punk rock dos EUA. Eu descobri, quando vi pela primeira vez uma banda de punk rock num pequeno bar do outro lado da rua do estádio Wrigley Field, chamado Cubby Bear. Era nos anos 80 e vi essa banda de punk rock de Chicago, e então, tive aquele momento de RAMONES, onde muitas pessoas que viram os RAMONES ficaram, tipo: "Oh, meu Deus! São três acordes, cara! E as músicas têm dois minutos e meio de duração...” E não era como se aquilo fosse a banda GÊNESIS, era real, era assim. Depois, voltei para a minha casa na Virgínia e tentei convencer os meus amigos que era coisa nova, e era assim que deveríamos tocar.
Grohl: Não deu muito certo, mas comecei a tocar em bandas e esse tipo de música não teve sucesso comercial. Eu pensava: "Tenho que tocar essa música porque é o que está em meu coração e pronto", mas quando o NIRVANA se tornou popular, Kurt obviamente era um compositor incrível e ele estava em contato consigo mesmo, assim como o ouvinte estava em contato com o que ele cantava. Mas ainda funcionávamos como uma daquelas bandas dirigindo por aí em uma van velha e suja, tocando naqueles bares. Realmente, sem nenhuma ideia de que o sucesso era mesmo possível.
Mais Recentes
Destaques
bottom of page