top of page
  • by Brunelson

Grunge: Top 50 melhores álbuns pela Revista Rolling Stone - nº 33


Babes in Toyland


33) Banda: BABES IN TOYLAND

Disco: "Fontanelle" (2º álbum, 1992)


Após o lançamento do seu disco de estreia, "Spanking Machine" (1990), a banda BABES IN TOYLAND flertou com o sucesso do mainstream e acabou assinando com a gravadora Reprise Records, onde se juntaram ao SONIC YOUTH na turnê do álbum "Goo" (6º disco, 1990).


O vocalista/guitarrista do SONIC YOUTH, Thurston Moore, uma vez descreveu ironicamente o gênero musical do BABES IN TOYLAND - junto com as meninas dos grupos L7 e HOLE - como “foxcore”.


Mas depois que a rival da vocalista/guitarrista Kat Bjelland - a também vocalista/guitarrista do HOLE, Courtney Love - cortejou Kim Gordon (vocalista/baixista do SONIC YOUTH) para produzir o álbum de estreia do HOLE em 1991, "Pretty on The Inside", Bjelland chutou a porteira em distorções e lançou este grotesco (no bom sentido) 2º disco, "Fontanelle", que ela co-produziu com o guitarrista do SONIC YOUTH, Lee Ranaldo.


Embora Bjelland tenha desmentido rumores de que a canção de abertura, “Bruise Violet”, fosse um soco na cara de Courtney Love, o videoclipe sugere o contrário. A fotógrafa camaleônica, Cindy Sherman, interpreta a excomungada e bonequinha loira de Bjelland, a quem Bjelland estrangula até o final.


Uma parte da letra desta música a vocalista grita: “Você vê as estrelas / Através de olhos iluminados com mentiras” enquanto a baterista Lori Barbero bate em trovões na sua bateria e a baixista Maureen Herman faz o seu baixo roncar.


Às vezes, o "cospe-fogo" de Bjelland ia além das suas competidoras femininas. Na canção "Bluebell", ela rosna: "Você é carne morta, filho da puta / Você não pode tentar estuprar uma deusa".


Mas para cada palavra "vadia" que ela vocifera gratuitamente em rima infantil na música "Handsome and Gretel", Bjelland ganha corda em vida através de um cabo de guerra com as mulheres de sua vida - da mãe que a abandonou, para as muitas meninas que tentaram imitá-la na carreira musical - obscurecendo as linhas entre o amor e a obsessão.


Bjelland faria as pazes com Courtney Love antes do suicídio de Kurt Cobain e até co-escreveu a canção "I Think That I Would Die", do álbum "Live Through This" (2º disco do HOLE, 1994).


Porém, se Courtney Love foi a trágica rainha do concurso grunge, Bjelland incorporava algo muito mais primordial, emergindo do fundo dela a encarnação da verdade e gritando as suas maldições.


"Bruise Violet"

Confira também:

















Mais Recentes
Destaques
bottom of page