Tom Morello: "não há notícias sobre o Rage Against The Machine"
O guitarrista Tom Morello trouxe notícias para os fãs do RAGE AGAINST THE MACHINE e PROPHETS OF RAGE, em uma nova entrevista para a Hard Drive Radio.
Sobre o status do PROPHETS OF RAGE, Morello disse que a banda está trabalhando em um novo álbum e deve ter novas músicas até o final de 2019 - o que será o 2º disco.
Infelizmente, ele disse que a mesma coisa não vai acontecer com o RAGE AGAINST THE MACHINE.
Seguem alguns trechos:
"Não há notícias sobre o RAGE AGAINST THE MACHINE, os tempos exigem que as pessoas se levantem e isso é o que estou fazendo com as minhas coisas e o que PROPHETS OF RAGE está fazendo. Não espere pelo RAGE AGAINST THE MACHINE, forme a sua própria banda e faça".
"Eu tinha alguns desses riffs numa fita cassete, que eventualmente foram lançados no 1º disco do RAGE AGAINST THE MACHINE (homônimo, 1992). Eu estava tocando com todos os músicos de bares em Hollywood, com alguns dos riffs que se tornariam as músicas ‘Bombtrack’,‘Freedom’,‘Township Rebellion’ e ‘Know Your Enemy’, mas as canções não soavam desse jeito até eu tocar com Brad Wilk (baterista), Tim Commerford (baixista) e Zack de La Rocha (vocalista)".
"Não soava nada assim parecido. Quando estávamos juntos em uma sala para tocar, era algo que tento não intelectualizar excessivamente, porque é apenas algo que acontece, sabe? Se você realmente prestar atenção nesse 1º disco do RAGE AGAINST THE MACHINE, eu toco esses riffs enormes com um captador single coil, então, a minha guitarra tem uma espécie de elasticidade que não é muito metal. Timmy C. toca com um som grave que soa como três músicas do BLACK SABBATH de uma vez só, enchendo o corpo da música".
"Brad tende a tocar levando a mesma batida, com eu tocando na frente dele, Tim mandando bem, então, esses riffs se tornam enormes espécies de ritmos, que são assim por causa da maneira natural como tocamos juntos, desde o 1º ensaio até o último show que fizemos em 2011”.
“Eu saí daquela era dos anos 80 onde tocar guitarra era uma competição. Nos anos 90, não havia nada disso e foi incrível ter se apresentado naqueles shows com esses riffs para destruir.”
Confira a performance do RAGE AGAINST THE MACHINE em 1992, com uma das canções citadas na entrevista, "Bombtrack":