Rage Against The Machine: "nos reunimos em 2007 só para se divertir"

O guitarrista do RAGE AGAINST THE MACHINE, AUDIOSLAVE e PROPHETS OF RAGE, Tom Morello, foi entrevistado por Lars Ulrich (baterista do METALLICA) em seu programa de rádio, It's Electric, e foi questionado sobre o quão próximo o RAGE AGAINST THE MACHINE chegou para fazer um álbum entre 2007 e 2011 - quando o grupo havia retornado do seu hiato, desde 2000 separados.

“Zero, zero... Nos reunimos em 2007 e nos divertimos muito, sabe? Nos divertimos no palco, nos bastidores, jogando pingue-pongue e saindo por aí. Parecia que havia muita camaradagem, mas uma das maneiras que facilitamos, foi que tiramos da mesa tudo o que havia sido controverso antes".

"Escrever músicas, fazer entrevistas, todas essas coisas, nós éramos como... A gente não queria fazer nada quando retornamos. Vamos apenas fazer shows, passar um bom tempo juntos e sermos capazes de nos olhar nos olhos uns dos outros, esquecendo qualquer coisa que tenha causado controvérsia no passado”.

“Os 04 membros do RAGE AGAINST THE MACHINE discordaram sobre muitas coisas, mas a política não era uma delas. Muitas vezes pode ter havido algo em que Zack estava liderando o ataque, ou pelo qual eu era particularmente apaixonado, ou algo com um elemento não-conformista de punk rock real em que Tim Commerford liderava o ataque (baixista), mas como um quarteto, isso nunca foi um problema".

"O nosso 1º single tinha nas letras: 'Fuck you, I won't do what you tell me' 16 vezes seguidas. Nós não pudemos nos flanquear a esse respeito, então, quando chegou a hora de fazer o trabalho de ativistas, foi aí que realmente nos alinhamos”.

Confira a performance da canção citada por Morello na Inglaterra em 2007, "Killing in The Name", e que foi lançada no álbum homônimo de estréia (1992):